quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

República cafe com Leite 1 parte- T.3001 e 3002

REPÚBLICA CAFÉ COM LEITE

Entre 1894 a 1930, a República brasileira será representada apenas pelas elites agrárias de São Paulo e Minas Gerais. É a chamada República Café com Leite, pois SP é grande produtor de café e MG de gado leiteiro.
Para sustentar essa política é criada uma série de mecanismos, o mais eficaz é a Política dos Governadores e o Convênio Taubaté.
A Política dos Governadores consistia em pura troca de favores entre fazendeiros locais, com o governo central. O fazendeiro indicava os representantes às prefeituras e governos estaduais, o governo central apoiava e em troca os fazendeiros aceitavam os presidentes paulistas e mineiros.
O Convênio Taubaté consistia na compra de grandes estoques de café pelo governo, a fim de forçar a alta dos preços no mercado internacional, se o preço subisse o lucro era do fazendeiro, se não subisse, o governo queimava o produto e o prejuízo era do povo.

As Revoltas Populares na República

A população brasileira vivia na mesma miséria de sempre, e é claro que não tardou para que a República tivesse problemas com o povo excluído, várias revoltas vão ocorrer no Brasil republicano, as mais importantes são:

·        Guerra de Canudos- BA /1896-189
 As condições miseráveis na vida dos nordestinos, que sofriam com as secas e com a pressão dos coronéis, fizeram surgir em torno do messiânico Antonio Conselheiro, um grupo de seguidores que fundaram o Arraial de Canudos.
O Arraial era uma grande ameaça aos fazendeiros, pois com sua estrutura livre, punha em risco o controle social e político que os coronéis exerciam na região. Era uma ameaça para a República, pois se auto sustentava, e Conselheiro era acusado de ser monarquista e ameaçava a Igreja, pois os sertanejos preferiam os sermões sociais de Conselheiro do que os velhos sermões sobre pecado dos padres. Enfim, a Arraial era um grande perigo aos poderosos.
Os primeiros ataques ocorreram em novembro de 1896, pelo governo da Bahia, porém os cem soldados enviados pelo governo foram expulsos do Arraial.
No início de 1897, o governo federal assumiu a tarefa de acabar com os revoltosos monarquista . Outra derrota vergonhosa para o governo. Em março do mesmo ano, o coronel Moreira César tenta atacar Canudos, com 1.600 homens, mas também foi derrotado.
Em outubro de 1897, o governo manda um novo regimento, fortemente armado e com mais de 2.000 homens. Os sertanejos resistiram, mas acabaram vencidos.

·        Revolta da Vacina-RJ/1904
O Rio de Janeiro era uma cidade complicada de viver. Com clima quente e úmido no verão surgiam inúmera doenças.
O novo prefeito, Pereira Passos, que havia visitado Paris, resolveu remodelar a cidade, e seu alvo foram às casas de cômodos e cortiços que abundavam no centro da cidade.
Iniciou-se o bota abaixo, com demolições e os moradores desalojados, e neste contexto, o sanitarista Oswaldo Cruz, resolve vacinar a população contra inúmeras doenças. Como o governo resolveu obrigar as pessoas a tomarem a vacina de qualquer maneira, a população revoltou-se, e em novembro de 1904, uma grave revolta tomou conta do centro da cidade por  uma semana.

·        Revolta da Chibata-RJ/1910
A revolta se deu por conta da estrutura rígida e elitista da Marinha, que usava a Lei da Chibata para punir qualquer falha de comportamento dentro dos navios.
O marinheiro João Candido liderou a revolta contra os castigos corporais dentro dos navios. O presidente Hermes da Fonseca aceitou as reivindicações dos revoltosos, porém logo depois de entregarem os canhões, as promessas foram esquecidas. João Candido foi preso e os demais deportados para o Acre.

·        Guerra do Contestado-PR/1912/1916
Outro movimento de cunho messiânico, que se transformou em guerra civil. A região do Contestado estava localizada entre PR e SC sempre foi alvo de disputas pelos dois estados.
No início do século XX, os grandes proprietários começaram a avançar nas terras dos posseiros e pequenos proprietários, e as grandes empresas estrangeiras se instalaram na região. A Cia Brazil Railway (estrada de ferro) e a Southern Lumber (serralheria), ambas eram do mesmo dono, o empresário norte americano Farquhad, que expulsava os colonos para ocupar suas terras.
Com a vida cada vez mais miserável, não houve outra escolha para os colonos a não ser reagir. O conflito durou três anos, com as forças do governo usando até aviões para bombardear os colonos.

·        Cangaço
Movimento se originou durante a seca que abateu o nordeste entre 1877 a 1880 e se estendeu até 1930.
Os sertanejos que não recebiam nenhuma atenção nem no império e muito menos na república, desta forma bandos de homens invadiam as fazendas dos coronéis e saqueavam os estoques dos armazéns. Durante o início de século XX, o movimento tomou um corpo mais politizado, pois combatiam também os políticos apoiados pelos coronéis.
As forças policiais tentavam combater os bandos de cangaceiros, mas quase sempre eram derrotadas.
O bando mais conhecido e temido do período será o de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

O Desenvolvimento Industrial Brasileiro

Na passagem do século XIX para o XX, a economia brasileira continuava a ser agroexportadora.
Enriquecidos, os cafeicultores passaram a aplicar recursos no comércio e na indústria. Alguns imigrantes que trouxeram recursos para o Brasil também recebiam esses investimentos, os setores mais desenvolvidos eram os alimentos e têxtil. Assim nascia a industrialização brasileira.
O Rio de Janeiro era o principal pólo industrial deste período, em 1907 contava com 3.120 fábricas.
Na década de 1920, São Paulo toma à frente do Rio como pólo distribuidor, exportador e importador. Nesse período chegam por aqui as primeiras montadoras de automóveis e as indústrias químicas, se instalando em SP.




A Classe Operária Brasileira

A formação da classe operária no Brasil inicia-se com a chegada dos imigrantes europeus ao Brasil, substituindo a mão de obra escrava. A principio esses imigrantes eram encaminhados para fazendas de café, mas conforme as fábricas foram sendo instaladas no Rio e SP, houve uma migração desta mão de obra.
A população saltou de 20 mil habitantes em 1870, para 600 mil em 1920. Um moderno sistema de transporte e eletrificação faziam com que a produção crescesse, facilitando o lucro dos patrões.
As fábricas eram quase prisões, pois funcionavam em galpões fechados, vigiados por guardas armados, e os operários eram revistados constantemente. Além disso, os salários eram muito baixos, a s jornadas chegavam  a 18 horas diárias, e não havia nenhuma regulamentação que preservasse o trabalhador e a mão de obra mais utilizada eram a infantil e feminina, pois os salários eram mais baixos.
Desta forma, o trabalhador começou a se organizar, em 1902 é fundado o Partido Socialista Brasileiro, a presença dos anarquistas era muito forte no movimento operário.
Em 1917, a reboque da Revolução Russa, estourou a primeira greve dos trabalhadores das fábricas de tecido em SP. A repressão foi muito forte, e um operário morto pela polícia.
Após essa greve, foi sancionada a Lei Adolfo Gordo, que previa a expulsão de anarquistas do Brasil. O movimento operário passou por um período de estagnação. Somente em 1930, quando Getúlio Vargas chega ao poder, é que as leis trabalhistas serão regulamentadas.













O Iluminismo T.202 e 204

O Iluminismo

As transformações ocorridas na Europa nos séculos XVII e XVIII, principalmente no campo econômico, alteraram a forma de pensar do mundo. Havia necessidade de uma filosofia que acompanhasse os novos rumos capitalistas que estavam em pleno curso.
O absolutismo e as condições de produção do período mercantilista já não atendiam mais as necessidades e é neste campo que surge um conjunto de ideias burguesas que vão se opor frontalmente ao Antigo Regime. Essas ideias se denominaram Iluminismo.

Principais filósofos iluministas

René Decartes (1596-1650): fundador do racionalismo aonde o Homem é capaz de fazer suas próprias escolhas.

Isaac Newton (1642- 2727: fundador da física moderna, formulou as leis da física e suas variáveis

John Locke( 1632 – 1704): fundador do pensamento liberal, aonde o mercado é capaz de absorver tudo que produzido.

Voltaire (1694-1778): crítico ferrenho  da Igreja e da nobreza, lutava pela liberdade individual e pelo liberalismo. Será ele que levará a nobreza a adotar o pensamento do Despotismo Esclarecido.

Montesquieu (1689-1755): na sua obra O Espírito das Leis, lança base para o formação dos Estados  Modernos com divisão  entre os poderes: executivo,Legislativo e Judiciário.

Jean-Jacques Rousseau:( 1712-1778) foi um filósofo, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo. Ao defender que todos os homens nascem livres, e a liberdade faz parte da natureza do homem, Rousseau inspirou todos os movimentos que visaram uma busca pela liberdade, mas que se tornaram ditaduras. Incluem-se aí as Revoluções Liberais, o Marxismo e o Anarquismo.
Denis Diderot( 1713-1784) foi um importante escritor, enciclopedista e filósofo francês do século XVIII. É considerado uma das principais figuras do Iluminismo. Sua grande obra foi a elaboração editorial da " Enciclopédia", em parceria com d'Alembert.



Toda estrutura política e social do absolutismo foram atacadas pelos Iluministas, a tônica do momento era o laissez faire, laisser passer(deixa fazer, deixa passar), numa clara alusão ao livre mercado.
Os monarcas absolutistas se viram ameaçados por essa onda de novidades, e para não perderem seus tronos optaram pelo Despotismo Esclarecido.


Despotismo Esclarecido

Teoria adotada por alguns reis que ao mesmo tempo que não abriam mão do seu poder absoluto, adotaram medidas mais populares e menos pesados aos pobres.
Os principais déspotas esclarecidos foram:
Catarina, rainha da Rússia: criou escolas públicas e hospitais para atender  a população mais pobre, ao mesmo tempo que reduzia a carga de impostos no campo.
Frederico II, da Prússia: aboliu os impostos e a servidão no campo.
Marques de Pombal (Portugal): criou mecanismos para proteger a nascente indústria portuguesa, ao mesmo tempo em que apertava a administração colonial.
José II, da Áustria:Libertou os servos, cobrou o clero e a nobreza, que antes eram isentos de impostos e tinham maiores privilégios.Aboliu a tortura, construiu hospitais e escolas e deu igualdade à todos perante a lei, aceitando as variadas crenças religiosas.

O Iluminismo vai contribuir para mudanças radicais não só na Europa como no resto do mundo.
Através das ideias iluministas, os EUA se tornaram independentes, no Brasil a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, serão as mais bem articuladas tentativas de independência, na América espanhola os demais vice reinos irão se separar de suas metrópoles.

Enfim o Iluminismo mexeu com a cabeça do mundo inteiro.  

A Igreja - Turmas 102 e 1003

A IGREJA

Com a queda do Império Romano, a Igreja passou a dar unidade à Europa. O Papa demonstrou ter mais poder que os reis na condução das negociações com os bárbaros. Os cristãos com sua fé não temiam a morte, o que acabou levando, o ultimo imperador romano, Teodósio, a  proclamar o cristianismo religião oficial do Império Romano.
Com o fim do Império Romano, a Igreja se aliou os senhores feudais, monopolizava o saber e interpretava a realidade social. Desta forma, ao longo do tempo, a Igreja se tornou a maior instituição na Europa. Controla  e mediava os conflitos sociais. Também será a maior detentora de terras, já que pregava a salvação através da doação e a extinção da usura.

O Islã

Se na Europa quem dava as cartas era o catolicismo, no Oriente quem será o mediador social, será o Islamismo.
Fundado no século VI, por Maomé(570-632), se tornará o ponto de união dos povos que formavam a Península Arábica(região entre a Ásia e África), e terá na cidade de Meca, seu principal santuário.
Diferente do catolicismo, que condenava o lucro e não permitia inovações tecnológicas, os islâmicos faziam comércio, criavam novas técnicas agrícolas e com isso começaram sua expansão territorial.

As semelhanças e diferenças entre  Cristãos e Islâmicos
Cristão
Islã
·        Bíblia
·        Corão
·        Deus
·        Alah
·        Natal(principal festa)
·        Ramada(mês sagrado-nov.)
·        Jesus
·        Maomé
·        Proíbe o lucro e o desenvolvimento tecnológico e cultural
·        Investe em novas técnicas, dominam a astrologia, matemática. Não vêem no lucro nenhum pecado.
·        Ir a missa
·        Rezar cinco orações diárias
·        Domingo (dia sagrado)
·        Sexta feira (dia sagrado)
Tanto a Europa como o Oriente tinham necessidade de se expandirem, pois as terras estavam ficando escassas nos dois ambientes, por isso ocorreram as Guerras Santas, que darão, mais tarde uma nova configuração à Europa.
                                               
                                               AS CRUZADAS

As Cruzadas foram um dos acontecimentos mais importantes da Baixa Idade Média, pois através das expedições para combater os infiés mulçumanos, a sociedade européia irá voltar a ter movimentos comerciais e culturais, e isso marcará a transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Não foram apenas as causas de ordem religiosas que motivará as Cruzadas. As causas econômicas pesaram muito mais. Os servos tentando sair da miséria constante que viviam, os jovens nobres que não herdavam terras, por não serem os primogênitos e senhores feudais decadentes e endividados, vão seguir as expedições para combater os hereges, na esperança de encontrarem riquezas e novas terras, e com isso mudarem o rumo de suas vidas.
Enfim, o movimento das Cruzadas trará para a Europa novos ares, pois apesar de não terem vencido o inimigo islâmico, acabaram absorvendo deles todas as novidades que por lá encontraram.
As Cruzadas vão fazer com que o comércio pelo mar Mediterrâneo volte a existir. Assim, novos hábitos, costumes e cultura chegaram à Europa. Será o Renascimento Europeu.


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Brasil República T. 3001 e 3002

BRASIL REPÚBLICA

A partir de 1870, as ideias republicanas começaram a tomar corpo no meio intelectual brasileiro.
No Exército essas ideias, aliadas a insatisfações com a política do império e o Positivismo, linha de pensamento que vigorava na época vão dar corpo ao sonho republicano.
Por sua vez o imperador D. Pedro II, estava cada vez mais enfraquecido. Perdeu o apoio da Igreja, desde a Questão religiosa, e após a abolição perde também o apoio dos fazendeiros. É neste contexto que em 15 de novembro de 1889, é proclama a República no Brasil. A Família Real segue para o exílio no exterior, e o povo assiste bestializado à proclamação de uma República elitista e militar, sem ser convidado a participar dela.

A Política Econômica

Mal. Deodoro da Fonseca assume a tarefa de organizar a república, e monta os ministérios com representantes da aristocracia cafeeira paulista. Em linhas gerais, como era de se esperar, o poder estava nas mãos das elites econômicas do país.
A política econômica foi a principal preocupação do Min. Rui Barbosa, que em janeiro de 1890 dá aos bancos o poder de emitir dinheiro para empréstimos sem o controle estatal.
Entre 1890 e 1891, as linhas de crédito foram abertas sem nenhum controle. Houve uma enxurrada de novas empresas sendo abertas por conta dos empréstimos, o que provocou especulação na Bolsa de Valores.
Em menos de um ano toda essa ‘fartura’ de dinheiro se transformou na maior crise financeira da nossa república: a crise do Encilhamento. Além da inflação, o preço das ações despencou causando falências.

A Disputa Pelo Poder

Desde que assumiu o poder, Deodoro enfrentou uma forte oposição no Congresso, que o acusava de autoritário.
A idéia de Constituição focada na norte-americana estava pronta. O Brasil seria uma republica federativa, voto sufrágio universal, quer dizer, todos teriam direito de votar, desde que fossem homens, maiores de 21 anos e alfabetizados. Com isso a grande massa popular ficava fora do direito de opinar politicamente.
Após o vexame da crise do Encilhamento, o governo de Deodoro da Fonseca sofre severas críticas, e o presidente fecha o Congresso. É o suficiente para as forças de oposição derrubarem Deodoro,assumindo o seu vice Mal. Floriano Peixoto.
Empossado na presidência, Floriano esbarra num clima nada favorável: inflação galopante, descontentamento da população por conta da carestia e do desemprego e da elite agrária. Desta forma, duas grandes revoltas ocorrem.
Revolução Federalista – RS/ 1893: Ocorre no sul fortes confrontos entre os aliados de Floriano e antigos monarquistas que não aceitavam a política centralizadora de Floriano.  Sob forte repressão, os federalistas são derrotados, muitas execuções ocorreram ao longo do conflito.
Revolta da Armada – RJ /1893: Descontentes com a pouca atenção dispensada pelo Exército, a Marinha entra em choque com o governo, bombardeando a capital. As forças leais a Floriano, conseguem sufocar o levante, e novamente o uso da força se faz presente.

Em 1894, o Partido Republicano Paulista, aponta o nome de Prudente de Morais para a presidência. Seria o primeiro civil a ocupar o poder. Numa eleição aonde apenas 3% da população podia votar, Prudente de Morais se torna presidente, iniciando a segunda era republicana: a República Café com Leite.


Revolução Inglesa T.202 e 204

REVOLUÇÃO INGLESA

Durante o Século XVII, a Inglaterra viveu um período de turbulência revolucionária fruto do conflito entre as estruturas feudais, existentes no campo e as novas forças do capitalismo em expansão.

FATORES ECONÔMICOS E SOCIAIS
Situação econômica entre as regiões da Inglaterra variava bastante, o que causava conflito de interesses entre elas:
Região Norte: predominava a estrutura agrária do tipo feudal, com a manutenção do trabalho servil , a nobreza estava fechado nos seus direitos feudais.

Região Sul: predominava uma aristocracia em transformação para o capitalismo. No campo as relações eram de trabalho assalariado. Existiam indústrias manufatureiras voltadas para a produção de mercado. Não recebiam regalias da nobreza, e estarão à frente do processo revolucionário inglês.

Regiões Urbanas: predominava a burguesia mercantil, financeira e industrial com os mestres de ofício e pobres em geral.

É neste contexto social que em 1603, a rainha Elizabeth I morre sem deixar herdeiros. Quem assume o trono é seu primo Jaime Stuart, rei da Escócia.
Ao assumir o poder, Jaime I impõe a restauração do absolutismo através da vontade divina. Elizabeth I tinha abolido essa forma de governar, já que se tornara protestante, e havia dado maiores poderes econômicos à burguesia.
Porém Jaime I, insensível as nuances sociais ingleses provoca a ira das regiões contra suas imposições, além de criar novos impostos.
Em 1625, Jaime I morre, assume o trono seu filho Carlos I, este além de manter a política do seu pai, ainda tenta restabelecer o catolicismo na Inglaterra, foi o caos.






A Revolução Inglesa

Os conflitos que compõe o movimento revolucionário inglês se dividem em quatro períodos:

Guerra Civil 1642/1648: inicia-se com a invasão das tropas leais ao Parlamento. Os latifundiários do norte se posicionam a favor do rei, a burguesia mercantil e financeira e os pobres contra o rei.
As tropas lideradas por Olivier  Crowmell, um sulista membro da aristocracia acaba vencendo, iniciando assim a segunda fase da revolução.

República Crowmell 1649/1658: nessa fase a monarquia inglesa é substituída por uma república, sob o comando de Olivier Crowmell, este dá um embasamento forte à burguesia, e os principais acontecimentos são:

·        Unificação Britânica: Crowmell anexa à Escócia, País de Gales e a Irlanda à Inglaterra. Os camponeses dos países anexados são expulsos de suas terras, que passam a dar suporte à industrialização inglesa.
·        Atos de Navegação: determina que somente os navios mercantes ingleses poderiam aportar nos territórios anexados, o que causa grande prejuízo à Holanda, que sempre navegou pelo Atlântico.
·        Guerra contra a Holanda: por conta dos Atos de Navegação, a  Holanda e a Inglaterra se envolvem numa guerra, novamente Crowmell vence,  e a  Inglaterra passa a dominar todo Atlântico.
·        Ditadura Crowmell: em 1653, Crowmell fecha o Parlamento e passa a governar de forma absoluta, porém é dado à burguesia inúmeras vantagens, e esta apóia o governo.

Restauração Monárquica 1680

Com a morte de Olivier Crowmell, sobe ao poder seu filho Ricardo Crowmell, este sem o mesmo manejo político do pai, acaba derrubado pela burguesia, é à volta da monarquia na figura de Carlos II.




Revolução Gloriosa 1688

Carlos II reina sem maiores problemas, pois apóia os interesses da burguesia, porém em 1687, com a morte sobe ao trono seu filho Jaime II. Este tenta a mesma besteira que seu bisavô, restaurar o catolicismo e penalizar com impostos a burguesia.
Entre 1688 e 1689, ocorre um novo conflito, o rei é deposto e quem assume o trono é Guilherme de Orange, de origem holandesa, o novo rei assina a Declaração dos Direitos, uma espécie de Constituição que previa:
Liberdade de imprensa;
Exército Permanente;
Garantia de livre exercício da justiça.

No plano político, a Revolução Inglesa marca o fim do absolutismo na Inglaterra, e ameaça o absolutismo em toda Europa.
No plano econômico abre as portas para a industrialização da Inglaterra, pois a burguesia cada vez se fortalecerá e com os campos liberados para produzir matéria prima, logo as fábricas surgiram, o que levará a Inglaterra a ser a pioneira na Revolução Industrial.



Feudalismo - Turmas 102 e 1003

O FEUDALISMO

Como surgiu o Feudalismo

O Feudalismo foi à forma de organização social, política e econômica dominante na Europa ocidental durante a Idade Média. Suas características fundamentais são:

·        Tinha na agricultura sua principal atividade produtiva;
·        Baseava-se numa sociedade rigidamente hierarquizada, na qual os indivíduos estavam subordinados uns aos outros por laços de dependência pessoal;
·        Uma pequena elite formada pelos senhores de terras e o clero ocupavam o topo da sociedade;
·        Poder político fragmentado entre senhores feudais e o rei;
·        A grande massa  era formada por camponeses presos a terra, eram os servos da gleba, que viviam sob o domínio do senhor e garantindo-lhes o  seu sustento.

Essa sociedade irá se formar no Século V, quando o Império Romano se esfacela através das invasões dos povos bárbaros e da desorganização política, motivada pela corrupção dos últimos imperadores romanos.
Dentre esses estão os germânicos que ao combinar costumes, tradições, crenças e estrutura social formaram uma nova forma de organização na Europa. Esse período é denominado Idade Média.

Organização social no feudalismo

Para formar uma sociedade, houve uma fusão dos costumes germânicos e romanos.
Ao longo deste processo de desagregação do Império Romano, que durou cerca de dois séculos, as cidades foram perdendo habitantes, já que os imperadores não conseguiam manter a integridade do território nem a segurança dos habitantes.
Ao mesmo tempo, os escravos que sustentavam a economia romana fugiam ou se aliavam aos bárbaros, criando uma grave crise de mão de obra, com isso os grandes latifúndios perderam a importância econômica, desta forma começam a surgir às vilas. Nessas vilas, a mão de obra utilizada era do colono, este por sua vez, entregava parte da produção ao dono da terra em troca da permissão de nela viver.
Dessas vilas e das relações nelas estabelecidas irá surgir à economia feudal.
Dos germânicos foi absorvida a questão da justiça e dos laços de fidelidade entre senhor de terras e seus guerreiros, a noção de honra e lealdade a seu senhor. Outra prática levada para o feudalismo, era a concessão de terras entre senhor e seus melhores guerreiros. Desta prática se dava os Laços de Fidelidade.

·        Suserania e Vassalagem
Os laços de fidelidade eram exercidos dentro  do feudo, o senhor feudal, podia doar terras aos seus melhores guerreiros, quem recebia as terras eram os vassalos e quem as doava eram os suseranos. Quanto maior a terra, e quanto mais vassalos um suserano tinha, mais poder e importância esse senhor teria na sua região.

·        Sociedade Feudal
A sociedade era fechada em castas, e não havia possibilidade de mudança no status social, sendo assim:

Senhor: chefe da nobreza, dono das terras e seus guerreiros constituíam a classe dominante, sua tarefa na sociedade era dar proteção ao feudo através das guerras. Eram os guerreiros.

Clero: constituído através da Igreja, dava sustentação aos senhores e seus guerreiros. Sua tarefa era rezar.

Camponeses ou servos da gleba: constituíam a classe mais baixa da sociedade, não tinham muitos direitos, deveriam trabalhar para sustentar o senhor e o clero. Sua função trabalhar.




Os impostos feudais:

Aos camponeses era cobrada uma carga tributária bastante alta, que consistia nos seguintes impostos:

 Corvéia: prestação de trabalho gratuito nas terras do senhor por dois dias na semana.

Talha: entrega de parte da colheita ao senhor

Banalidades: taxa paga pelo servo para o uso do forno, moinho e demais dependências  do feudo.

Censo: cobrado aos vilões, que viviam entre os feudos, já que eram livres e não precisavam trabalhar nas terras do senhor.

Capitação: cobrado pelo número de  pessoas que compunham as famílias servas.

Mão-morta: cobrado aos familiares do servo, quando este morria, para que a família permanecesse no lote de terras.

Prestação: consistia em receber, hospedar e alimentar o senhor e sai comitiva quando este visitava os arredores do feudo.

·        A Economia feudal
O feudo era a principal unidade de produção na Idade Média, não se produzia em larga escala, apenas  para o consumo interno do feudo. Tudo era produzido dentro dos feudos, roupas, alimentos, ferramentas e armas.

Escala de produção e uso da terra
Campo       
 1 ano
2 ano
3 ano
 I
Cultiva  trigo
Cultiva cevada
repouso
II
Cultiva cevada
repouso
Cultiva trigo
III
repouso
Cultiva trigo
Cultiva cevada

   Divisão do Feudo:
Manso Senhorial:
Terras do senhor.  Tudo que nele fosse produzido era de uso exclusivo do senhor e sua família.
Manso Servil:
Lote de terras do usadas pelos servos para produzir seu sustento e pagar os impostos ao senhor.
Terras comunais:
Terras de uso comum entre senhor e servo: bosques, pastos e rios.

Neste período da História, o intercâmbio comercial sofreu um atrofiamento na Europa, sendo efetuado apenas pelos árabes, judeus e sírios. Era mal visto pela Igreja, pois o lucro era considerado usura.


Bem Vindos ao ano letivo de 2018

Projeto Politico Pedagógico  1 ° bimestre:

Biodiversidade:Meio Ambiente Nosso de cada dia

Objetivo Central: Trabalhar a  conscientização da manutençao do meio ambiente -Nós somos parte do meio -

 1º Bimestre 3° ano Turmas 3001 e 3002

A saúde e o Meio Ambiente

  • Revolta da Vacina - pesquisar sobre os motivos da  Revolta da Vacina
  • Pesquisar o surgimento dos agentes de saúde
  • Pesquisar sobre o trabalho de Oswaldo Cruz, no combate e controle da febre amarela e peste bubônica
  • Pesquisar sobre o desmonte do serviço de prevenção nas décadas de 80/90 do século XX
  • Relacionar o crime ambiental de Mariana(BH) em 2016 com a volta da febre amarela
                                                         culminância 21/3

1° bimestre 2° ano turmas 202 e 204

As Transformações sociais e o meio ambiente
  • Pesquisar sobre as agressões ambientais causada pela mineração
  • Exploração do carvão
  • Exploração do ouro, prata e diamantes
  • Exploração do minério de ferro
  • Exploração do cobalto
  • Exploração do nióbio
 Levar em consideração os nichos biológicos de cada regão e o impacto causado por cada exploração mineral.

Culminância 20/03

1° bimestre 1° ano turmas 102 e 1003

A Mata Atlântica antes e depois da chegada dos europeus
  • Relação europeus/ indígenas
  • Desmatamento da Mata Atlântica
  • Extinção do pau-brasil
  • Cultivo da cana e a transformação do clima no nordeste
  • Queimadas e seus efeitos
  • Seca no nordesre:fenômeno natural ou interferência humana?
Culminância T. 102- 20/3
                    T. 1003- 21/03