terça-feira, 25 de junho de 2013

Segunda Guerra Mundial-24/06-01/07 3°ano E.M

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A criação da Sociedade das Nações em 1919 foi com claro intuito de impedir que um novo conflito das proporções da I Guerra voltasse a ocorrer. Porém a condição imposta à Alemanha pelo tratado de Versalhes, feriu seriamente o orgulho dos alemães, além disso, a crise de 1929 proporcionou o surgimento de regimes autoritários em toda Europa. Ao mesmo tempo Itália e Japão queriam aumentar seus domínios pelo mundo capitalista.
É neste contexto histórico que teremos um novo e mais feroz conflito armado internacional.

A Década de 1930: A configuração da Guerra

1931: o Japão invade a Manchúria, região pertencente à China. A agressão foi recebida pela Sociedade das Nações na forma de um simples protesto, mas nada de concreto foi realmente feito.
1933: a Alemanha rompe coma Sociedade das Nações.
1934: Hitler chega ao poder como primeiro ministro da Alemanha, a SS esmaga a oposição no episódio da Noite dos Longos punhais.
1935: a Alemanha volta a produzir armas e organizar exércitos, numa clara desobediência ao Tratado de Versalhes.
Mussolini invade a Etiópia  e Hitler ocupa a região da Renânia, fronteira com a França.
1936-1939: ocorre a Guerra civil Espanhola, disputa entre os republicanos marxistas contra os fascistas apoiado pelo general Francisco Franco.
Este conflito terá duas frentes: os marxistas tentando levar a revolução à Espanha, recebendo claro apoio da URSS e da Legião Estrangeira (comunista do mundo inteiro foram apoiar os espanhóis), e os governos fascistas da Europa, apoiando  o gen. Franco.
Na verdade, a Guerra Civil Espanhola foi um teste de armas, pois tanto Itália e a Alemanha de um lado e a URSS de outro, testavam suas forças dentro do território espanhol.
Os comunistas foram derrotados, numa clara traição do governo soviético, e a Espanha amargou mais de 20 anos de ditadura franquista.
1936: Hitler e Mussolini assinam o Pacto Ítalo-Germânico, o chamado Eixo Roma-Berlin. Em 1940, já com a guerra iniciada, esse pacto é estendido ao Japão, é o Pacto Anti-Komintern, que visava acabar com os comunistas no mundo.
1937: o Japão invade a China, num dos episódios mais sangrentos do pré-guerra.
1938: a Alemanha invade a região de Sudetos na Techeslováquia, alegando que a maioria da população era germânica, sob esse pretexto anexa também à Áustria.
Para resolver esse impasse França, Inglaterra, Itália e Alemanha se realizam a Conferência de Munique. Ficou acertado que a Alemanha ficaria com as regiões anexadas, mas não invadiria mais nenhum outro território.
1939: Em agosto, Hitler assina o Pacto Germânico-Soviético de Não Agressão. Hitler queria ganhar tempo, pois invadiria a URSS, tão logo fosse possível.
Na madrugada de 1 de setembro, a Alemanha invade a Polônia de surpresa.
Agora já não dava mais para fingir que nada acontecia. França e Inglaterra foram obrigadas a declarar guerra à Alemanha. Estava iniciada a mais mortífera guerra do Século XX.

O Avanço Alemão
1939: A URSS invade a parte da Polônia, que lhe cabia no acordo com Hitler, retalhada em duas, a Polônia se rendeu.
1940: utilizando a tática de guerra relâmpago, a Alemanha invade a Dinamarca, Noruega, Luxemburgo, Bélgica e Holanda. Esses Países tinham assinado acordo de neutralidade, não respeitado por Hitler.
A França também é ocupada pelos alemães no dia 14 de julho, data nacional dos franceses. O governo de Henry Pétain se rendeu e passou a colaborar com os nazistas. O gen. Charles  de Gaulle, fugiu para Inglaterra de onde organizou a resistência francesa, com o apoio da população.
1941: a Alemanha avança para o leste europeu, ocupando a Romênia, Hungria, Bulgária, Iuguslávia e Grécia. Ao mesmo tempo, as tropas alemães invadem as colônias inglesas na África.
Sem nenhuma declaração formal, os alemães invadem a URSS, em junho avançando em três frentes. A tática usada pelos russos foi deixar o inimigo entrar, porém as cidades eram destruídas pelos soviéticos. Com a chegada o inverno rigoroso, os soldados alemães começaram a sofrer inúmeras derrotas.
1942: os alemães são expulsos da África. Os aliados conseguem pesadas vitórias sobre os alemães.
1943: em janeiro, os alemães já haviam perdido cerca de 91 mil soldados na URSS, rendendo-se em Stalingrado. Entre julho e agosto, os aliados ocupam a Sicília, no norte da Itália. O Exército Vermelho marcha em direção a Berlin.
1944: em junho ingleses e americanos desembarcam na Normandia, litoral francês, é o Dia D, daí para frente os alemães sofrem derrotas pesadíssimas.
A FEB, com ajuda dos italianos e americanos vencem a batalha de Monte Castelo, e logo depois Roma é libertada. Mussolini e sua esposa são fuziladas.
1945: em abril, a Alemanha está totalmente aniquilada, no dia 30, Hitler e Eva Braum se suicidam. 08 de maio a Alemanha assina a rendição, é o fim da Guerra na Europa.

A Guerra no Pacífico
1940: Os interesses dos E.U.A no Pacífico estavam cada vez mais ameaçados pelo avanço japonês na região. Os E.U.A, se aproximou da Inglaterra Roosevelt(Pres. americano) e Churchill(Primeiro ministro inglês), assinaram a Carta do Atlântico, aonde fecharam uma série de princípios para a política internacional.
1941: a marinha e aeronáutica japonesa, atacam a Base aérea norte-americana de Pearl Habour, no Havaí. Foi um ataque surpresa, que destruiu quase que toda frota norte-americana. Os E.U.A entram na guerra.
1942: o Japão ocupa a Malásia, Filipinas, Hong-Kong, Birmânia e várias ilhas do Pacífico. A contra-ofensiva dos americanos infringe pesadas derrotas aos japoneses.
1943-1945: o Japão sofre sucessivas derrotas e vai perdendo todos os territórios até então ocupados
1945: com a Alemanha e Itália derrotadas, o Japão permanece sozinho no conflito. Na tentativa de não se renderem usam todos os recursos disponíveis, inclusive os pilotos suicidas, os kamikazes.
Nos dias 06 de 08 de agosto, os E.U.A, lançaram sobre Hiroshima e Nagashaki, as bombas atômicas, a mais letal até então desenvolvida.
Totalmente destruído e com mais de 200 mil civis mortos, o Japão assina a rendição em setembro.
O uso das BAs foi um claro aviso aos soviéticos, já que o Japão estava esgotado, e não tardaria para assinar a rendição.







O Genocídio

Desde que subiu ao poder, Hitler demonstrava claramente seu ódio contra as minorias raciais na Alemanha. Em 1935, os judeus e ciganos são proibidos de casar com alemães. Pedem também seus direitos civis.
Em 1938, os alemães começam a enviar grupos de judeus, ciganos, deficientes físicos, negros, eslavos, comunistas, anarquistas e homossexuais aos campos de trabalho forçado.
1939: com a invasão à Polônia, os judeus são confinados em guetos, bairros fechados e policiados, o mais conhecido foi o Gueto de Varsóvia.
1942: O Departamento de Segurança Alemão decidiu pelo extermínio em massa em campos de concentração. Ao todo são construídos seis na Polônia: Auschwitz, Chelmo, Treblina, Majdnek, Sobibor e Belzec. Ao todo 6 milhões de judeus, 3 milhões de ciganos  e milhares de outras etnias morreram nestes campos.

Os Acordos de Paz

1942: Inglaterra, E.U.A e URSS começam a negociar,quem ficaria com o que ao final do conflito.
1943: Conferencia de Teerã: a Alemanha seria dividida em 4 zonas de influência, e a URSS ficaria com os Bálcãs.
1945: Conferência de Yalta , reafirma a divisão da Alemanha.
 Conferência de Postsdan, divide a Alemanha é dividida entre a Inglaterra, E.U.A, França e URSS. Além disso, a Alemanha deveria pagar indenização aos países vencedores, e é criado o Tribunal de Nuremberg, para julgar os crimes de guerra cometidos pelos nazistas.
É criada a Organização das Nações Unidas, em substituição a Liga das Nações. A ONU não tem como única finalidade preservar a paz, mas também acompanhar os países em desenvolvimeto, além de organizar as leis sobre o trabalho, cuidar da infância e dos direitos humanos.

A Segunda Guerra Mundial teve um saldo de 50 milhões de mortos entre civis, militares e minoria étnicas. Ao final do conflito a Europa estava arrasada economicamente. Inglaterra e França perdiam seu status de maiores potências, nascendo agora, duas grandes e antagônicas potências econômicas, sociais e políticas: URSS e os E.U.A., iniciando o período denominado Guerra-Fria.

terça-feira, 4 de junho de 2013

A Era Vargas-aula 3° ano E.M-03.06.2013

O BRASIL DA ERA VARGAS 1930/1945

A Revolução de 1930

Em 1929, Washington Luís, então presidente do Brasil, lançou como sucessor outro paulista, Julio Prestes. Essa candidatura rompia com o acordo  SP-MG, pois será a vez de um  candidato mineiro.
A reação dos mineiros, foi se aliar ao grupo do Rio Grande do Sul e à Paraíba, formando a Aliança Liberal, cujos nomes eram de Getúlio Vargas e João Pessoa.
Era esse o quadro político do Brasil, enquanto o mundo vivia a crise de 1929. Washisgtom Luís não adotou nenhuma medida salvadora para os cafeicultores paulistas, o que fez perder apoio nas eleições. Por outro lado, o programa da AL, era inovador. Prometia atender as reivindicações dos trabalhadores, anistiar os tenentes e modernizar a vida pública, adotando o voto secreto. Assim, Vargas recebe apoio de boa parte da sociedade.
Mas valendo-se do uso da fraude, Julio Prestes é eleito em março de 1930. Em julho é assassinado na Paraíba, João Pessoa. O crime nada teve a ver com política, mas a AL capitaneou o acontecido e iniciou-se um movimento no Rio grande do Sul, Paraíba, Minas Gerais e Pernambuco. O único que ficou de fora foi Luís Carlos Prestes, que a essa altura já era marxista e regava a revolução armada.
Em 3 de novembro de 1930, Getúlio Vargas chegam ao Rio de Janeiro, e com o apoio do Exército depões Washigton Luís, Julio Prestes estava na Europa, fechando acordo para seu mandato, e não pode retornar ao país. Chegava ao poder Getúlio Vargas, e nele permanecerá até 1945.

No campo trabalhista é inegável as mudanças ocorridas neste período. Vargas nomeou Lindolfo Collor para Ministro do Trabalho, e revolucionou a chamada questão social.
Foi formuladas leis que incorporavam antigas reivindicações tais como: Carteira de Trabalho, jornada de 8 horas diárias, férias, aposentadoria, proibição de trabalho noturno para as mulheres e menores de  18 anos e mais tarde a fixação de piso mínimo nacional. Essas medidas foram festejadas pelos trabalhadores. Porém com a mesma mão, Getúlio tirava o direito a sindicatos livres. Em 1931, é adotada a Lei de Sindicalização, pelo qual os sindicatos estavam atrelados ao Ministério do trabalho. Essa medida restringia a autonomia dos sindicatos e os trabalhadores só podiam se filiar aos sindicatos controlados pelo Ministério. É claro que os comunistas e anarquistas foram colocados à margem da luta trabalhista, e classificavam estes sindicatos de pelegos.

Revolução Constitucionalista de 1932

O Governo Provisório chegou ao poder sob efeito da crise de 1929, desemprego, baixa nos preços do café e inúmeras falências.
Para proteger os cafeicultores, o governo comprava e queimava os estoques injetando dinheiro na economia, fazendo com que as fábricas voltassem a produzir. Haverá também diversificação na produção. Assim, em 1933, o Brasil já estará fora da crise.
Mesmo ajudando os cafeicultores, o poder mudou completamente de lugar e os paulistas não estavam satisfeitos com essa mudança.
Em 1932, a pressão por uma Constituição  que desse mais poder aos paulistas era grande, mais Getúlio não se mobilizava. Os paulistas começaram a se mobilizar. Para evitar maiores problemas, Vargas convoca a Assembléia Constituinte, estabelece o voto secreto e o direito ao foto feminino. Mas mesmo assim os ânimos estavam exaltados, em 09 de julho de 1932 eclodiu a Revolução Constitucionalista.
A insurreição contou apenas com o apoio de Minas Gerais, e sangrentas batalhas ocorrem por dois meses. O governo com a ajuda de tropas leais de todos os estados sufocou a revolta.

A Constituição de 1934

Depois dos distúrbios ocorridos em SP, Getúlio é obrigado a promulgar a nova Constituição, e esta fica pronta em 1934. Seus pontos mais importantes são: voto secreto, voto feminino e os direitos trabalhistas. Sem dúvida, esta foi a mais moderna das Constituições apresentadas até então.
Porém, no campo não houve nenhuma mudança, a terra continuava nas mãos de poucos e o poder real com as elites, não ocorria mais a Política dos Governadores, mais os currais eleitorais e as fraudes ainda vão persistir por mais algum tempo.

O Estado Novo 1937-1945

Na Europa, a década de 1930 é marcada pela ascensão do fascismo(Itália) e nazismo(Alemanha), o Salazarismo(Portugal) e o franquismo(Espanha). Todos esses regimes são autoritários, e se originaram na crise de 1929. De outro lado a URSS, com seu comunismo de estado (Stalinismo), foi um momento bastante complicado.
Vargas não era diferente, controlava o estado com mão pesada, as classes médias estavam decepcionadas com revolução de 1930, pois as oligarquias continuavam no poder, e é neste contexto que nasce a AIB(Aliança Integralista Brasileira),organização criada em 1932, sob inspiração fascista, por Plinio Salgado, propunha acabar com os comunistas, anarquistas, judeus e  calar o movimento operário.
Como reposta nasce a ANL(Aliança Nacional Libertadora) em 1935, composta por comunistas e liderada por Luís Carlos Prestes. É lançado um documento reivindicando todo poder a ANL, Vargas não gosta e proíbe a ALN de se manifestar. Na clandestinidade a ANL, tenta um golpe para derrubar Getúlio Vargas, é a Intentona Comunista de 1935. O fracasso é líquido e certo, Getúlio declara estado de Sítio, predendo todos os envolvidos no golpe. Com o apoio dos Integralista, é forjado um  falso plano de dominação comunista-judaica, é o Plano Cohen.
Os membros da ANL são presos e torturados, Olga Benário, esposa de Prestes é enviada a Alemanha Nazista, intelectuais como Jorge Amado e Graciliano Ramos são enviados ao presídio da Ilha Grande.
Está criado o campo para que Getúlio se tornasse um ditador, estendo seu governo até 1945.

O Desenvolvimento industrial e o Brasil na Guerra

No âmbito econômico, as principais características do Estado Novo foi o impulso à industrialização.
Assim, Vargas suspendeu o pagamento da dívida externa, mas manteve as negociações para atrair capitais estrangeiros.
Vargas também joga com os interesses dos norte-americanos na entrada do Brasil na guerra, e com isso Getúlio consegue capitais para a construção de várias empresas.
Essa política teve como elemento a intervenção direta do Estado na intervenção industrial. Assim em 1941, era criada a Cia Siderúrgica Nacional(CSN), em Volta Redonda, em 1942,a Cia Vale do Rio Doce, voltada para a mineração e em 1943, a Fábrica Nacional de Motores.

Fim do Estado Novo

Logo após a eclosão da II Guerra Mundial, o Brasil adotou uma postura de neutralidade, mas Getúlio não escondia sua admiração pelo nazi-fascismo. Porém, após ataques a base militar  norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí os americanos entraram na guerra, e exigiam dos países latino americanos o mesmo.
Ao mesmo tempo, o povo exigia a entrada do Brasil na guerra, pois vários navios mercantes brasileiros haviam sido afundados pelos alemães. Assim, mesmo muito a contra gosto, Vargas declara guerra à Alemanha.
A entrada do Brasil na guerra, a partir de 1942, criou uma contradição para o Estado Novo: como uma ditadura pode combater outra, alegando defesa da democracia?
É nesta conjuntura, que Minas Gerais lança um manifesto (Manifesto dos Mineiros), no qual pediam a volta da democracia. Em SP, acontece o Primeiro Congresso dos escritores. Em nenhum dos casos houve repressão.
Em fevereiro de 1945, Getúlio convoca as eleições presidenciais, e em abril os presos de 1935 são anistiados.
Novos partidos criados, como é o caso a UDN(União Democrática Nacional) de extrema direita, ligada aos latifundiáros, PSD(Partido Social Democrata),de centro-esquerda, aglutinava os velhos cafeicultores. PTB(Partido trabalhista Brasileiro) de Vargas e o PCB(Partido Comunista Brasileiro). O Partido Comunista consegue eleger uma bancada, e o senador mais votado é Luís Carlos Prestes.
Com a derrota dos nazistas em maio de 1945, o clima é de euforia. Getúlio tenta mais um golpe, com o slogan “Queremos Getúlio”, manifestantes tomam as ruas, porém o General Góis Monteiro desconfiado que fossem mais uma manobra de Vargas, o depõe do poder. É o fim do Estado Novo.


Período Napoleônico-aula 2 ano E.M 03 e 05.06.13

PERÍODO NAPOLEÔNICO

Em 1799, como golpe militar do Dezoito Brumário, Napoleão Bonaparte chega ao poder na França, é o fim do processo revolucionário na França. Napoleão governará a França por 15 anos, e será o responsável direto pelas independências na América.

Ascensão de Napoleão
A França havia passado por dez anos de turbulência, portanto sua economia e política estavam totalmente desorganizadas. A burguesia jogará peso na figura de Napoleão para por o país novamente no eixo.
Napoleão consegue o apoio popular, pois suas campanhas contra os inimigos estrangeiros foram sucesso absoluto, por isso consegue poder total para administrar o país. Assim, cria escolas, hospitais, reorganiza a produção no campo e na cidade, abre fábricas e neutraliza os adversários estrangeiros. Em 1804, a França já era outro país e através de um plebiscito, Napoleão é coroado imperador.

O Império de Napoleão

Napoleão consolidou seu império através de inúmeras guerras, e a cada vitória o mapa europeu mudava a favor da França. O único problema de Napoleão era a Inglaterra, pois a marinha inglesa não capitulava a Napoleão.
Para tentar conter os ingleses, Napoleão lança o Bloqueio Continental, que proibia as nações de comercializar com a Inglaterra, sob o risco de serem invadidas pelas tropas francesas.
Através deste mecanismo, Napoleão invadiu Portugal e Espanha, gerando o processo de independência das colônias na América.

 Império 1804/1814
Neste período, Napoleão através de um plebiscito se torna imperador da França.
A marca principal deste momento são as guerras napoleônicas.
Em 1812,a França  chegou ao seu limite máximo de ocupação territorial na Europa.
Nesta euforia, Napoleão invade a Rússia, de Alexandre I, por romper com o Bloqueio Continental.
O Exército francês sofre uma vertiginosa derrota em abril de 1814, e Napoleão é enviado ao exílio, na ilha de Elba, no Mar mediterrâneo.

Governo de Cem dias -1815
Napoleão consegue fugir da ilha de Elba e reorganizar o seu poder na França. A coligação militar internacional se reorganizou e na Batalha de  Waterloo, Napoleão foi definitivamente derrotado, sendo mantido preso na ilha de Santa Helena, na Argentina, até a sua morte em 1821.

Congresso de Viena
Napoleão invadiu vários países,e  as nações derrotadas se reuniram em Viena para decidir como agir. Neste mesmo período, a Inglaterra vence Napoleão. Os monarcas europeus assinam o tratado da Santa Aliança, evitando assim novos ataques a seus países. Napoleão é preso e enviado ao exílio, mas o estrago já estava consolidado.
Alguns pontos do Congresso de Viena:
>Restauração: o mapa europeu volta a ter a mesma configuração de 1792.
>Legitimidade:devolução dos tronos aos seus legítimos herdeiros, a cada país invadido por Napoleão.
>Solidariedade:formação de alianças políticas entre os países europeus na tentativa de evitar novas invasões.