segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Atenção!

Projeto  Somos Todos Manacéia: Diversidade

1 ano Turma: 1003, apresentação dia 14/09/17

Tema: Diversidade cultural Indígena
Turmas 107 e 108, apresentação escrita, entrega também dia 14/09/17

2 e ano Turmas 2001 e 2002 

Tema: Diversidade de Gênero
apresentação dia 27/09/17

3° ano Turma 3002

Tema: Diversidade Religiosa
apresentação dia 27/09/17

Vale 3.0 na média do terceiro bimestre para todas as turmas

1° ano T. 107.108 e 1003

AS GRANDES NAVEGAÇÕES

Dentre os acontecimentos que assinalaram a passagem da idade Moderna para a Idade Média, destacamos as Grandes Navegações. Esse fato irá marcar profundamente as relações européias com o resto do mundo.

O que motivou as Grandes Navegações:

·        Necessidade de buscar novas minas de ouro e prata, pois as moedas eram cunhadas com esses metais, e as minas européias apresentavam esgotamento. Além disso, para  manter um Estado forte, era necessário muita riqueza.
·        A expansão comercial  era intensa, porém Gênova e Veneza detinham o monopólio dos produtos vindos das Índias, pois os mulçumanos haviam ocupado o mar Mediterrâneo, quando ocuparam Constantinopla e não permitiam a passagem de cristãos.
Era necessário buscar um caminho alternativo, pois os comerciantes genoveses e venezianos cobraram preços muito altos pelas mercadorias, o que acarretava menor lucro aos comerciantes de outros países.
·        Avanço tecnológico cada vez maior trazidos pelo Renascimento científico impulsionou novas técnicas de navegação,  novas descobertas como a bússola e a pólvora vão proporcionar aos europeus a atravessarem o mar Tenebroso(Atlântico).

Pioneirismo Português

Portugal foi o primeiro país europeu a se unificar, formando um estado nacional em 1383, a partir daí a burguesia portuguesa investe em novas técnicas para navegação. Assim, é criada a Escola de Navegação de Sagres, sob o comando do príncipe D. Henrique. Nesta escola aprendia-se tudo sobre navegação, confecção de mapas e construção de caravelas.





A Navegação Portuguesa

A expansão portuguesa se dá em 1415, com a tomada da cidade de Ceuta, no norte da África, aonde existia um grande centro comercial, dominado pelos muçulmanos. A partir daí Portugal não parou mais de navegar.

As rotas portuguesas a caminho das Índias

1415 – Ceuta
1419 –Arquipélago da Madeira
1428 - Arquipélago dos Açores
1434-  Cabo do Borjador e Guiné
1456-  Cabo Verde
1482-  Congo
1488 – Bartolomeu Gusmão dobra o cabo das Tormentas e entra em águas do Oceano Pacífico
1498 – Vasco da Gama chega a Calicute na Índia
1500- Pedro Ávares  Cabral chega ao Brasil

A Navegação Espanhola

Apesar de ter saído mais tarde para a expansão marítima, por conta da presença mulçumana em seu território, a Espanha descobre terras  muito mais ricas  em ouro e prata do que Portugal.

As rotas espanholas

1492 -  Colombo chega na ilha de San Salvador (Honduras)
1513 –Vasco Nunes descobre o Panamá e o Oceano Pacífico
1521 – Fernão de Magalhães descobre o extremo sul da América do Sul (Chile)
1532- Francisco Pizarro chega à América Central (Nicarágua, Cuba e Caribe)





Inglaterra, França e Holanda

Esses três países pouco se interessaram em  navegar, só começaram a ter interesse pala América, após a Espanha encontrar muito ouro na parte Sul do continente. Porém,  o Tratado de Tordesilhas já havia demarcado o que pertencia a Portugal e Espanha, deixando esses países de fora dessa corrida, pelo menos na forma licita, pois esses países utilizaram muito os ataques de piratas no mar do Atlântico, a fim de  participarem dos lucros obtidos pela minas de ouro.

As rotas inglesas, francesas e holandesas

A Inglaterra ocupa uma parte do norte da América do Norte, E.U.A, alguns territórios na África e Ásia.
A França ocupa outra parte da América do Norte, Canadá algumas ilhas no Caribe como o Haiti e Martinica, parte da Ásia na Península da Indochina, Vietnã e Camboja e poucos  territórios na África.
A Holanda fica com a Guiana Holandesa, na América do Sul e alguns territórios na África.

Exercícios:
1.     Aponte os motivos que levaram os europeus às Grandes Navegações.
2.     Por que Portugal pode ser o pioneiro nas navegações?
3.     Que motivos levaram a Espanha a sair bem depois que Portugal em busca de novas terras?
4.     Inglaterra, França e Holanda optaram por que meios para garantir suas participações do ouro da América?


1° ano T. 107.108 e 1003

A FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS

Com tantas mudanças acontecendo na Europa, já não havia mais espaço para o fechamento social imposto pelos senhores feudais. O comércio e as cidades crescendo trazia problemas na manutenção do servo no campo, arcando com pesados tributos e  a burguesia enriquecendo e aumentando sua participação no jogo político.
Por todos esses motivos, o sistema feudal começa apresentar esgotamento e sua dissolução não tardará. No decorrer do Século XIV novos eventos irão desgastar  de vez a  força dos senhores feudais, são “As Crises do Século XIV”, que  são: a fome, a peste e a guerra.

·        Decadência na produção de alimentos foi agravada por fenômenos naturais. Em 1315, uma forte chuva arrasou as plantações e 1317, uma longa estiagem também causa problemas nas colheitas.
·        A Peste Negra ou Bubônica, epidemia que se deu através da pulga de rato ocorreu entre 1348-1350, matando 1/3 da população européia, piorando ainda mais a escassez de mão de obra no campo.
·        A Guerra dos Cem Anos 1337-1453, entre Inglaterra e França, além de enfraquecer o poder dos senhores destes dois territórios, causa ainda mais mortes e problemas na agricultura.
Sob a  ação das Crises do Século XIV fome, peste, guerra e escassez de mão de obra o poder dos senhores feudais diminuem e o sistema entra em colapso, apontando para a centralização do poder.
Foi neste contexto, que a burguesia se une ao rei, dando origem a Formação dos Estados Nacionais, ou Antigo Regime.

Aliança Rei-Burguesia

·        Burguesia comercial e financeira: objetivo era acabar com as diferentes moedas e os diversos impostos cobrados em cada feudo, que atrapalhavam os lucros desta classe.
·        Formação de Exércitos permanentes: a burguesia financiou a formação de soldados profissionais, que passam a acatar as ordens do rei, e não mais de um senhor local e passam a dar segurança a todo território.
·        Igreja: percebendo a decadência dos senhores, a Igreja passa a legitimar o poder do rei, através da teoria da “vontade divina”, aonde o rei é o escolhido por Deus para guiar aquele território e seu povo. Na prática o Estado passa a ser controlado pela Igreja, e esta se beneficia dos impostos pagos pela burguesia.
·        Idioma oficial: com uma única língua o poder real se firma e garante assim a identidade nacional.
·        Monopólio Estatal: é usado para impor a autoridade do real dentro dos novos territórios, o rei passou a exercer os monopólios da força legitima e da arrecadação de impostos.

Os primeiros países a se unificarem e formar as nações foram: Portugal, Espanha, França e Inglaterra.

Exercícios:

1.     Que motivos vão gerar o enfraquecimento dos senhores feudais?
2.     O que foi a Crise do Século XIV?
3.     Aponte o motivo central para que ocorresse a união Estado Burguesia?
4.     O que era a Teoria da Vontade Divina?
5.     Que importância o Exército terá na formação dos Estados Nacionais?
6.     Por que o idioma foi tão importante na formação das Nações?
7.     Que países foram os primeiros a se formarem como nações?









2° ano: T 2001 e 2002- CHegada da Família real ao Brasil- Processo de independencia do Brasil

A CHEGADA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL

Como vimos Napoleão Bonaparte ocupou vários países da Europa, e Portugal não foi poupando pelas tropas napoleônicas.
Em 1806, com a decretação do Bloqueio Continental, todos os países europeus,estavam proibidos  de comercializar com a Inglaterra sob o risco de serem invadidos pelas tropas francesas.
Portugal estava comprometido com a Inglaterra através do Tratado de Methuen, e não podia respeitar o Bloqueio. Assim, Portugal foi invadido por Napoleão e D. João VI, auxiliado pela Inglaterra foge para o Brasil.

Abertura dos Portos

A chegada da Família Real trouxe para o Brasil um novo status: o de vice-reino de Portugal e Algarves. A primeira medida tomada pelo príncipe regente foi à abertura dos portos às nações amigas (Inglaterra), como isso à colônia passou a comercializar livremente com os ingleses afrouxando assim o Pacto Colonial. Porém, com as tarifas mais baixas, os ingleses inundaram a colônia com seus produtos, atrasando ainda mais o processo industrial brasileiro.

Outras Medidas tomadas por D. João foram:
·        Fundação do Banco do Brasil;
·        Criação do Jardim Botânico;
·        Criação da imprensa régia;
·        Autorização para a impressão de livros, jornais na corte, até então proibidas;
·        Missão artística encabeçada por Debret;
·        Abertura de escolas e universidades;
·        Confisco de muitas casas e expulsão dos proprietários para a acomodação da corte;
·        Racionamento de alimentos por parte da população para alimentar melhor a corte.




As Rebeliões do Período

Revolução Pernambucana 1817

Descontentes com a atenção da Corte apenas para o Rio de Janeiro, em 1817 eclode a Revolução Pernambucana. Esta visava à separação do Brasil de Portugal e a implantação da República nos moldes norte-americano, ou seja, um estado liberal.
O movimento contou com a participação maciça da população, mas foi sufocado em 74 dias. Seus principais líderes foram executados.

Revolução Liberal do Porto 1820

Após a expulsão dos franceses do território português, e com o rei no Brasil, Portugal estava sem liderança política, o que foi um prato cheio para os liberais, que desejavam acabar com o absolutismo.
Os revoltosos queriam uma monarquia parlamentar e exigiam a re-colonização do Brasil, e é claro à volta do rei ao país. Sem mais motivos para continuar por aqui, e temendo perdera coroa, D. João VI retorna a Portugal, deixando aqui seu filho, o príncipe regente D.Pedro.


A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Após a volta de D. João VI para Lisboa, D. Pedro assuma as rédeas da colônia. Por sua vez a aristocracia rural e os comerciantes temendo perder sua liberdade de comércio, começam a pressionar D. Pedro a romper com Portugal.

Dia do Fico

Os liberais portugueses não admitem perder seus lucros com o fim do Pacto Colonial e passam a pressionar D. Pedro a voltar para Portugal. Entretanto, D. Pedro tinha planos de ficar e se tornar o novo imperador do Brasil. Assim, em 09 de janeiro de 1822, sob forte pressão popular D. Pedro se recusa a voltar a Portugal. É o famoso Dia do Fico.


Sete de Setembro

No final de agosto de 1822, D. Pedro viaja para São Paulo, nas margens do rio Ipiranga, recebe uma carta vinda de Portugal exigindo sua volta imediata ao país, sob risco das tropas portuguesas de invadirem o Brasil, e criando novas normas a serem adotadas pela colônia. D. Pedro não aceita e proclama a independência do Brasil.
A guerra de independência brasileira,é bem mais curta do que da América espanhola. O imperador sendo português e com a mediação da Inglaterra o processo de transição foi bem mais fácil.
A construção da nação brasileira, veio através do império, o que evitou que o  país se esfacelasse em vários territórios como aconteceu com a América espanhola. Mas a nação brasileira nasce comprometida até os ossos com o capital inglês, e dele será dependente até o final da Segunda Guerra Mundial.


Exercícios:

1.     Que motivos levaram a corte portuguesa a se mudar para o Brasil?
2.     Aponte a principal mudança econômica deste período.
3.     Aponte as mudanças ocorridas na colônia após a chegada da Família real.
4.     Descreva a revolução Pernambucana.
5.     O que pretendia a Revolução Liberal do Porto?
6.     Por que Portugal desejava tanto o retorno de D. Pedro ao país?













2° ano- T. 2001 e 2002- Período Napoleônico

PERÍODO NAPOLEÔNICO

Em 1799, como golpe militar do Dezoito Brumário, Napoleão Bonaparte chega ao poder na França, é o fim do processo revolucionário na França. Napoleão governará a França por 15 anos, e será o responsável direto pelas independências na América.

Ascensão de Napoleão
A França havia passado por dez anos de turbulência, portanto sua economia e política estavam totalmente desorganizadas. A burguesia jogará peso na figura de Napoleão para por o país novamente no eixo.
Napoleão consegue o apoio popular, pois suas campanhas contra os inimigos estrangeiros foram sucesso absoluto, por isso consegue poder total para administrar o país. Assim, cria escolas, hospitais, reorganiza a produção no campo e na cidade, abre fábricas e neutraliza os adversários estrangeiros. Em 1804, a França já era outro país e através de um plebiscito, Napoleão é coroado imperador.

O Império de Napoleão

Napoleão consolidou seu império através de inúmeras guerras, e a cada vitória o mapa europeu mudava a favor da França. O único problema de Napoleão era a Inglaterra, pois a marinha inglesa não capitulava a Napoleão.
Para tentar conter os ingleses, Napoleão lança o Bloqueio Continental, que proibia as nações de comercializar com a Inglaterra, sob o risco de serem invadidas pelas tropas francesas.
Através deste mecanismo, Napoleão invadiu Portugal e Espanha, gerando o processo de independência das colônias na América.






Império 1804/1814
Neste período, Napoleão através de um plebiscito se torna imperador da França.
A marca principal deste momento são as guerras napoleônicas.
Em 1812,a França  chegou ao seu limite máximo de ocupação territorial na Europa.
Nesta euforia, Napoleão invade a Rússia, de Alexandre I, por romper com o Bloqueio Continental.
O Exército francês sofre uma vertiginosa derrota em abril de 1814, e Napoleão é enviado ao exílio, na ilha de Elba, no Mar mediterrâneo.

Governo de Cem dias -1815
Napoleão consegue fugir da ilha de Elba e reorganizar o seu poder na França. A coligação militar internacional se reorganizou e na Batalha de  Waterloo, Napoleão foi definitivamente derrotado, sendo mantido preso na ilha de Santa Helena, na Argentina, até a sua morte em 1821.

Congresso de Viena
Napoleão invadiu vários países,e  as nações derrotadas se reuniram em Viena para decidir como agir. Neste mesmo período, a Inglaterra vence Napoleão. Os monarcas europeus assinam o tratado da Santa Aliança, evitando assim novos ataques a seus países. Napoleão é preso e enviado ao exílio, mas o estrago já estava consolidado.
Alguns pontos do Congresso de Viena:
>Restauração: o mapa europeu volta a ter a mesma configuração de 1792.
>Legitimidade:devolução dos tronos aos seus legítimos herdeiros, a cada país invadido por Napoleão.
>Solidariedade:formação de alianças políticas entre os países europeus na tentativa de evitar novas invasões.









Exercícios:

1.     Explique como Napoleão chegou ao poder na França.
2.     Não parece estranho depois de dez anos para acabar com as monarquias, que os franceses adotassem um imperador? Justifique sua resposta.
3.     O que foi o Bloqueio Continental?
4.     Como Napoleão conseguiu intervir no processo de independência das colônias espanhola e portuguesa?


















3° ano T.3002- Segunda Guerra Mundial

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A criação da Sociedade das Nações em 1919 foi com claro intuito de impedir que um novo conflito das proporções da I Guerra voltasse a ocorrer. Porém a condição imposta à Alemanha pelo tratado de Versalhes, feriu seriamente o orgulho dos alemães, além disso, a crise de 1929 proporcionou o surgimento de regimes autoritários em toda Europa. Ao mesmo tempo Itália e Japão queriam aumentar seus domínios pelo mundo capitalista.
É neste contexto histórico que teremos um novo e mais feroz conflito armado internacional.

A Década de 1930: A configuração da Guerra

1931: o Japão invade a Manchúria, região pertencente à China. A agressão foi recebida pela Sociedade das Nações na forma de um simples protesto, mas nada de concreto foi realmente feito.
1933: a Alemanha rompe coma Sociedade das Nações.
1934: Hitler chega ao poder como primeiro ministro da Alemanha, a SS esmaga a oposição no episódio da Noite dos Longos punhais.
1935: a Alemanha volta a produzir armas e organizar exércitos, numa clara desobediência ao Tratado de Versalhes.
Mussolini invade a Etiópia  e Hitler ocupa a região da Renânia, fronteira com a França.
1936-1939: ocorre a Guerra civil Espanhola, disputa entre os republicanos marxistas contra os fascistas apoiado pelo general Francisco Franco.
Este conflito terá duas frentes: os marxistas tentando levar a revolução à Espanha, recebendo claro apoio da URSS e da Legião Estrangeira (comunista do mundo inteiro foram apoiar os espanhóis), e os governos fascistas da Europa, apoiando  o gen. Franco.
Na verdade, a Guerra Civil Espanhola foi um teste de armas, pois tanto Itália e a Alemanha de um lado e a URSS de outro, testavam suas forças dentro do território espanhol.
Os comunistas foram derrotados, numa clara traição do governo soviético, e a Espanha amargou mais de 20 anos de ditadura franquista.
1936: Hitler e Mussolini assinam o Pacto Ítalo-Germânico, o chamado Eixo Roma-Berlin. Em 1940, já com a guerra iniciada, esse pacto é estendido ao Japão, é o Pacto Anti-Komintern, que visava acabar com os comunistas no mundo.
1937: o Japão invade a China, num dos episódios mais sangrentos do pré-guerra.
1938: a Alemanha invade a região de Sudetos na Techeslováquia, alegando que a maioria da população era germânica, sob esse pretexto anexa também à Áustria.
Para resolver esse impasse França, Inglaterra, Itália e Alemanha se realizam a Conferência de Munique. Ficou acertado que a Alemanha ficaria com as regiões anexadas, mas não invadiria mais nenhum outro território.
1939: Em agosto, Hitler assina o Pacto Germânico-Soviético de Não Agressão. Hitler queria ganhar tempo, pois invadiria a URSS, tão logo fosse possível.
Na madrugada de 1 de setembro, a Alemanha invade a Polônia de surpresa.
Agora já não dava mais para fingir que nada acontecia. França e Inglaterra foram obrigadas a declarar guerra à Alemanha. Estava iniciada a mais mortífera guerra do Século XX.

O Avanço Alemão
1939: A URSS invade a parte da Polônia, que lhe cabia no acordo com Hitler, retalhada em duas, a Polônia se rendeu.
1940: utilizando a tática de guerra relâmpago, a Alemanha invade a Dinamarca, Noruega, Luxemburgo, Bélgica e Holanda. Esses Países tinham assinado acordo de neutralidade, não respeitado por Hitler.
A França também é ocupada pelos alemães no dia 14 de julho, data nacional dos franceses. O governo de Henry Pétain se rendeu e passou a colaborar com os nazistas. O gen. Charles  de Gaulle, fugiu para Inglaterra de onde organizou a resistência francesa, com o apoio da população.
1941: a Alemanha avança para o leste europeu, ocupando a Romênia, Hungria, Bulgária, Iuguslávia e Grécia. Ao mesmo tempo, as tropas alemães invadem as colônias inglesas na África.
Sem nenhuma declaração formal, os alemães invadem a URSS, em junho avançando em três frentes. A tática usada pelos russos foi deixar o inimigo entrar, porém as cidades eram destruídas pelos soviéticos. Com a chegada o inverno rigoroso, os soldados alemães começaram a sofrer inúmeras derrotas.
1942: os alemães são expulsos da África. Os aliados conseguem pesadas vitórias sobre os alemães.
1943: em janeiro, os alemães já haviam perdido cerca de 91 mil soldados na URSS, rendendo-se em Stalingrado. Entre julho e agosto, os aliados ocupam a Sicília, no norte da Itália. O Exército Vermelho marcha em direção a Berlin.
1944: em junho ingleses e americanos desembarcam na Normandia, litoral francês, é o Dia D, daí para frente os alemães sofrem derrotas pesadíssimas.
A FEB, com ajuda dos italianos e americanos vencem a batalha de Monte Castelo, e logo depois Roma é libertada. Mussolini e sua esposa são fuziladas.
1945: em abril, a Alemanha está totalmente aniquilada, no dia 30, Hitler e Eva Braum se suicidam. 08 de maio a Alemanha assina a rendição, é o fim da Guerra na Europa.

A Guerra no Pacífico
1940: Os interesses dos E.U.A no Pacífico estavam cada vez mais ameaçados pelo avanço japonês na região. Os E.U.A, se aproximou da Inglaterra Roosevelt(Pres. americano) e Churchill(Primeiro ministro inglês), assinaram a Carta do Atlântico, aonde fecharam uma série de princípios para a política internacional.
1941: a marinha e aeronáutica japonesa, atacam a Base aérea norte-americana de Pearl Habour, no Havaí. Foi um ataque surpresa, que destruiu quase que toda frota norte-americana. Os E.U.A entram na guerra.
1942: o Japão ocupa a Malásia, Filipinas, Hong-Kong, Birmânia e várias ilhas do Pacífico. A contra-ofensiva dos americanos infringe pesadas derrotas aos japoneses.
1943-1945: o Japão sofre sucessivas derrotas e vai perdendo todos os territórios até então ocupados
1945: com a Alemanha e Itália derrotadas, o Japão permanece sozinho no conflito. Na tentativa de não se renderem usam todos os recursos disponíveis, inclusive os pilotos suicidas, os kamikazes.
Nos dias 06 de 08 de agosto, os E.U.A, lançaram sobre Hiroshima e Nagashaki, as bombas atômicas, a mais letal até então desenvolvida.
Totalmente destruído e com mais de 200 mil civis mortos, o Japão assina a rendição em setembro.
O uso das BAs foi um claro aviso aos soviéticos, já que o Japão estava esgotado, e não tardaria para assinar a rendição.







O Genocídio

Desde que subiu ao poder, Hitler demonstrava claramente seu ódio contra as minorias raciais na Alemanha. Em 1935, os judeus e ciganos são proibidos de casar com alemães. Pedem também seus direitos civis.
Em 1938, os alemães começam a enviar grupos de judeus, ciganos, deficientes físicos, negros, eslavos, comunistas, anarquistas e homossexuais aos campos de trabalho forçado.
1939: com a invasão à Polônia, os judeus são confinados em guetos, bairros fechados e policiados, o mais conhecido foi o Gueto de Varsóvia.
1942: O Departamento de Segurança Alemão decidiu pelo extermínio em massa em campos de concentração. Ao todo são construídos seis na Polônia: Auschwitz, Chelmo, Treblina, Majdnek, Sobibor e Belzec. Ao todo 6 milhões de judeus, 3 milhões de ciganos  e milhares de outras etnias morreram nestes campos.

Os Acordos de Paz

1942: Inglaterra, E.U.A e URSS começam a negociar,quem ficaria com o que ao final do conflito.
1943: Conferencia de Teerã: a Alemanha seria dividida em 4 zonas de influência, e a URSS ficaria com os Bálcãs.
1945: Conferência de Yalta , reafirma a divisão da Alemanha.
 Conferência de Postsdan, divide a Alemanha é dividida entre a Inglaterra, E.U.A, França e URSS. Além disso, a Alemanha deveria pagar indenização aos países vencedores, e é criado o Tribunal de Nuremberg, para julgar os crimes de guerra cometidos pelos nazistas.
É criada a Organização das Nações Unidas, em substituição a Liga das Nações. A ONU não tem como única finalidade preservar a paz, mas também acompanhar os países em desenvolvimeto, além de organizar as leis sobre o trabalho, cuidar da infância e dos direitos humanos.
A Segunda Guerra Mundial teve um saldo de 50 milhões de mortos entre civis, militares e minoria étnicas. Ao final do conflito a Europa estava arrasada economicamente. Inglaterra e França perdiam seu status de maiores potências, nascendo agora, duas grandes e antagônicas potências econômicas, sociais e políticas: URSS e os E.U.A., iniciando o período denominado Guerra-Fria.
           

Exercícios:

1.     Que relação podemos fazer entre a Crise de 1929 e Segunda Guerra Mundial?
2.     Durante toda a década de 1930, a Alemanha nazista foi desenvolvendo sua máquina de guerra. Ficou claro que França e Inglaterra nada fizeram de concreto para detê-la. Por qual motivo, essas nações optaram pela omissão?
3.     Que finalidade tinha o acordo de não agressão, assinado entre Hitler e Stalin?
4.     Por que o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor?
5.     Que tática o Exército Soviético utilizou contra os alemães?
6.     Quais foram às determinações da Conferência de Postsdan?
7.     Por que motivos os americanos utilizaram as Bombas Atômicas no Japão?























3° ano T. 3002- A Crise de 1929

A CRISE DE 1929

A Grande Depressão

Logo após a Primeira Guerra, a Europa viveu um período relativamente curto de crise econômica. Ao mesmo tempo, os E.U.A, que não haviam sido atingidos diretamente pelo conflito continuava a crescer e ocupava os mercados até então dominados pela Inglaterra.
Por volta de 1921, a Inglaterra e França retornaram o seu crescimento, mas já não podiam controlar o crescimento dos norte-americanos, que atingiu seu auge entre 1920-1929. Uma das razões para esse crescimento foi o modelo fordista, que aumentava a produção e os salários proporcionando maior consumo.
Ao longo da década de 1920, a Europa recuperou sua capacidade de produção, e com isso importava cada vez menos dos E.U.A. Com a queda das importações, os americanos deveriam ter desacelerado a produção, porém não o fizeram, pelo contrário aumentaram a produção.
Ao mesmo tempo crescia a oferta de produtos agrícolas no mercado interno, o que causou queda dos preços. Neste momento a economia norte-americana Sofia uma crise de superprodução.
No final de 1929, a crise atingia tanto a produção industrial quanto a agrícola, gerando desemprego e falências.
O que viria a seguir seria catastrófico para a economia americana. Em outubro de 1929, o valor das ações da Bolsa de valores de Nova Iorque despencaram. Tinha início o crack da mais famosa Bolsa de Valores do mundo. Nos próximos 12 meses mais de 20 mil empresas americanas faliram e 13 milhões de trabalhadores perderam seus empregos.
A maior crise do capitalismo norte-americano espalhou-se rapidamente para todos os outros países, e em 1930, o mundo estava mergulhado na mais profunda crise econômica provocada pelo capitalismo.

A Reação Americana

Em 1933, o então presidente norte-americano, Franklin Delano Roosevelt, cria um plano econômico, com forte intervenção estatal para amenizar o desemprego. Esse plano baseado nas ideias do economista John Maynard Keynes, ficou conhecido como New Deal.
A idéia básica do plano era estimular o desenvolvimento econômico, com emissão de dólares, obras públicas e subsídio à economia.

A Crise na Europa: O Fascismo e Nazismo

Uma das grandes conseqüências da Grande Depressão foi ampliar e legitimar a intervenção do estado na economia, abalando a ideologia liberal do capitalismo.
Na Europa, o colapso do sistema capitalista de produção gerou um profundo descrédito na forma de organização do estado.
A crise gerou um campo propício às ideologias autoritárias e movimentos políticos que pregavam a destruição das democracias, capazes de mobilizar uma nação em torno de ideias nacionalistas. Foi nessas circunstâncias que os movimentos de direita, como o fascismo e o nazismo ganham força na Europa.
Fascismo: surge na Itália não somente pela crise econômica, mas tenho fundo no nacionalismo italiano e nos ressentimentos da Itália contra a Inglaterra, pois está não cedeu os territórios na África que a Itália tanto queria.
Desde 1918, já havia movimentos ultranacionalistas na Itália, e é quando nasce o Partido Fascista, que chega ao poder em 1922 com então, Benito Mussolini como Chefe de Estado Mussolini prometia acabar com a luta de classes, implantando  um governo forte. Para isso, o Partido Fascista propunha esmagar os  anarquistas e comunistas. Nessas condições, em 1922, Mussolini e seus partidários, os camisas verdes, realizam uma gigantesca demonstração de força com a “Marcha Sobre Roma. Logo depois Mussolini é empossado Primeiro- Ministro. No poder, Mussolini convoca novas eleições, e a custo de  violência e fraude consegue se perpetuar no poder.

Nazismo: na Alemanha, surge o nazismo.
Logo após o termino da guerra, a Alemanha foi envolvida por uma onda de agitações políticas que levaram a queda do imperador Guilherme II e a República foi proclamada pelos Sociais-democratas.
No plano econômico, as perdas sofridas com a guerra e a humilhação do tratado de Versalhes colocam o país à beira de um colapso.
A crise de 1929, só fez aumentar os problemas alemães. No começo de 1930, duas correntes ideológicas davam tom à política alemã entre elas: O Partido Social-Democrata e o Partido Nazista.
Os comunistas contavam com o apoio da classe operária e de setores minoritários, os sociais democratas haviam cometido o grave erro de assinar o acordo de paz, durante a Primeira Guerra. Nenhum dos dois partidos tinha votos suficientes para chegar ao poder, porém a II Internacional, por ordem de Stalin, proibiu os comunistas de fazerem alianças com os sociais- democratas. O resultado foi à vitória do Partido Nazista.
O Partido Nazista surge no início dos anos 1920, Adolfo Hitler aderiu ao partido e mudou o nome para Partido Nacional-Social dos Trabalhadores Alemães.
Sob a liderança de Hitler, o Partido Nazista adotou uniformes, saudações, emblemas, bandeiras e hino especiais. O partido também cria a SS(tropa especial) especializada em aterrorizar os adversários políticos dos nazistas,tais como: comunistas, judeus, democratas e homossexuais.
No ano de 1934, Hitler consegue chegar ao poder no cargo de Primeiro Ministro, e ordena a SS que eliminem todos os adversários do regime. É à noite dos longos punhais, durante a qual todos os membros da oposição foram assassinados  simultaneamente em toda Alemanha.
Daí para frente, Hitler assume cada vez mais poder, até que em setembro de 1939, invade a Polônia iniciando a II Guerra Mundial.


Exercícios:
1.     Aponte as causas para que a economia norte americana entrasse em colapso em 1929.
2.     Que medidas o governo norte-americano adotou para sair da crise?
3.     O que foi o New Deal?
4.     Por que a crise de 1929 será também o berço das ideologias totalitárias na Europa?
5.     Aponte as origens do Nazismo e do fascismo.