sábado, 24 de setembro de 2016



Aula normal 29/09/2016 Primeiro ANO
 A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA NA AMÉRICA

As terras brasileiras despertaram pouco interesse nos portugueses por dois motivos: não havia metais preciosos na parte que cabia a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas e o comércio com as Índias era muito lucrativo. Por esses dois motivos o Brasil ficou meio abandonado até 1530.

Período pré-colonial 1500-1530

Neste período os portugueses não ocuparam efetivamente o território, apenas algumas expedições exploradoras e de guarda passavam por aqui. Neste momento a relação com os índios é tranqüila, pois só havia  o tronco do pau-brasil a ser explorado.

Início da Colonização

A partir de 1530, o comércio com as Índias  começou a decair, pois  retiravam  as especiarias e não as replantavam, o que gerou declino na  produção. Por outro lado havia ameaça real de invasão das terras brasileiras por franceses  e holandesas.
Por conta desses fatores a Coroa portuguesa resolveu ocupar efetivamente o Brasil, com a clara intenção de povoá-lo mais sem gastar muito dinheiro.  O produto escolhido foi o açúcar, pois tinha muita aceitação na Europa,  o solo e clima brasileiro eram propícios ao produto  e Portugal já dominava a  técnica implantada na Ilha da Madeira. Por esses  motivos o açúcar foi escolhido.
A forma de ocupação se deu através das Capitanias Hereditárias.

As Capitanias Hereditárias

Para atrair  colonos, o governo português passou a doar as terras no Brasil, porém o colono arcaria com todos os custos para transformar um espaço de floresta, cheia de índios em um lugar descente de se viver. Ao colono caberia a limpeza do terreno, a edificação do engenho, a construção de fortes para combater os estrangeiros e lidar com o aculturamento dos índios. Os documentos de entrega da terra eram:  a carta de doação, que  oficializava a posse hereditária da terra e o foral, que fixava os impostos a serem pagos pelos donatários. A tentativa fracassou, pois nenhum nobre quis sair de  Portugal para se enfiar nesse fim de mundo, somente duas capitanias deram certo: a de São Vicente e Pernambuco, ambas de Martim Afonso de Souza.

O Governo Geral
Como não deu certo a história de Capitanias Hereditárias,  a Coroa portuguesa teve que lançar mão de um governo e exército permanente por aqui, e a instituição utilizada será a dos Governadores gerais, que vão governar com a ajuda do Capitão mor(Exército), Provedor mor(impostos) e Ouvidor mor(justiça)

Os principais governadores são:
Tomé de Souza 1549-53
Duarte da Costa 1533-58
Mem de Sá 1558-72
·        Impulsionou a cultura açucareira.
·        Introduziu a Pecuária.
·        Trouxe funcionários públicos, militares, jesuítas, missionários e colonos.
·        Incentiva a entrada de negros vindo d’África para trabalhar na lavoura.
·        Entra em choque com os jesuítas, pois era claramente favorável a escravização indígena, mesmo contra a vontade do rei.
·        Sofreu ataques sistemáticos dos índios e a aliança dos Tamoios e Caetés aos franceses.
·        Sofre a invasão dos franceses, que aliados dos Tamoios e Caetés se fixam na Baía de Guanabara, e fundam a França Antártica.
·        Trouxe novo impulso  à colonização.
·        Restabeleceu a autoridade real na Colônia.
·        Perseguiu e dizimou os Tamoios e Caetés.
·        Expulsou os franceses da Baía de Guanabara.
·        Fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1 de março de 1565.



A economia açucareira

O  açúcar da cana era desconhecido na Europa, até então usava-se a casca da batata doce e da beterraba para adoçar, por isso o açúcar  foi um grande sucesso na Europa, e se transformará  numa mercadoria bastante cara, servindo até mesmo de dote para casamentos.
Portugal detinha o monopólio da venda do produto, mas não dominava a técnica de refino dependia dos holandeses para isso, e, portanto, era sujeito aos preços impostos pelos holandeses, o que encarecia ainda mais o produto no mercado europeu

O Engenho

A unidade de produção do açúcar era o engenho, e este por sua vez será a forma de organização social do período que se chamou Ciclo do Açúcar.
O engenho se dividia em:
·        Lavoura: terras aonde se plantava a cana de açúcar.
·        Engenho: onde se instalava a moenda, retirando o caldo, que era aquecido até se transformar em melado, e depois transformado em  barras para serem levados para Holanda a fim de ser refinado. No engenho se produzia também a cachaça e o mel  de uso doméstico.
·        Casa Grande: habitação de construção rústica  aonde moravam o senhor  sua família e alguns agregados.
·        Senzala: local  insalubre aonde era confinado os escravos. Não havia nenhum conforto, higiene ou privacidade.

A Sociedade Açucareira

Fortemente hierarquizada, estava centralizada na figura masculina, aos homens brancos era dado todo poder de vida  ou morte a todos a sua volta.
·        Senhor: dono do engenho era o líder e detinha o poder sobre a esposa, filhos, empregados e escravos.
·        Senhora:  esposa subjugada ao marido tinha como tarefa cuidar da casa e dos filhos, muitas vezes analfabeta e extremamente cruel com os escravos.
·        Filhos: educados de forma  severa, obedeciam aos pais e não tinham vontade própria. Os rapazes adquiriam espaço quando  se tornavam adultos, as moças casavam-se com os pretendentes arranjados pela família e repetiam o destino das mães.
·        Homens brancos pobres: na maioria das vezes eram  os capatazes com a incumbência de cuidar da escravaria. Muitas vezes  arrogantes e ignorantes infernizavam a vida dos escravos. Alguns eram tropeiros que traziam e levavam mercadorias para os engenhos.
·        Escravos: não tinham direito a nada nem mesmo a vida, não eram considerados seres humanos, podiam ser vendidos, trocados, ameaçados e punidos por qualquer coisa. Muitos sofreram castigos corporais que os levavam a morte.

A Escravidão Africana

A mão de obra utilizada na lavoura açucareira foi à africana, pois estava perfeitamente adequada a necessidade política do mercantilismo, proporcionando grandes lucros aos  traficantes. O trabalho escravo indígena não gerava a renda para o setor mercantil, pois o elemento indígena estava na terra, não havendo assim, necessidade de transportá-lo. O lucro tanto para Portugal como para os comerciantes estava justamente neste transporte.
O tráfico de escravos para a colônia  crescia na mesma medida que se expandia a cultura da cana-de-açúcar. O Porto de Luanda, em Angola, se tornou o mais importante ponto de embarque de negros neste período. Por este porto estima-se ter passado pelo menos 1 milhão de escravos entre 1549 a 1680.
A viagem nos navios negreiros  eram um episodio a parte, pois os porões eram entulhados de  escravos, que mal podiam respirar, sem nenhuma higiene e má alimentação, mais da metade morria na travessia.
Quando chegavam aos portos do Rio de Janeiro, Salvador e Recife eram expostos como mercadorias,  e ao serem vendidos separavam pais  de filhos, esposas de maridos.
Expostos a todo tido de violência física, os africanos também sofreram  uma profunda violência cultural, pois eram proibidos de usarem seus dialetos e processarem suas crenças. Como forma de resistência à dominação, os  africanos criaram o sincretismo religioso.
Este mecanismo visava usar as imagens dos santos católicos, impostos pelos brancos, e associá-lo a um orixá africano. Desta forma podiam continuar processando sua religião.

Violência e Resistência

Uma das formas de resistência à escravidão eram as fugas. Os negros podiam fugir sozinhos ou em grupos. Quando saíam em grupos, a tendência era formar quilombos. Os quilombos eram aldeias, localizadas em terrenos de difícil acesso, aonde era reconstruído a forma de viva na África.
Outra forma bastante usada era o suicídio como forma de protesto, já que esta prática causava prejuízo ao senhor. Havia também ataques aos feitores, o mais comum era  oriundo da capoeira, forma de luta trazida pelos africanos que podia causar a morte.


Atividades Complementares na empresa açucareira

Não era permitido ao colono plantar outros produtos no engenho além da cana, dentro da lógica do Pacto Colonial, aonde a colônia só pode produzir e comercializar o que a metrópole determinar. Por esse motivo a colônia  passava fome crônica. Os colonos deveriam comprar tudo que necessitassem dos navios portugueses da Cia das Índias. Normalmente os produtos eram caros e escassos. Porém, pela força da necessidade, nos engenhos havia pequenas plantações para subsistência, planta-se: milho, feijão, arroz, hortaliça e alguns legumes, havia também animais de terreiro tais como: galinhas e porcos. Algumas vacas para o abastecimento de leite e queijo, os bois e cavalos usados como animais de transporte .
A pecuária só será efetivamente  difundida quando o açúcar entrar em decadência.

O Avanço para o interior da Colônia

A partir de 1580, Portugal por questões sucessórias se unirá à Espanha, formando assim a União Ibérica.  Com essa união o Tratado de Tordesilhas perderá seu valor, já que  tecnicamente não havia mais divisão entre as duas nações, com isso o avanço para o interior da colônia se fará de forma bem mais fácil.
Duas formas bastantes  complexas vão facilitar esse avanço.
·        Pecuária: com o declínio da plantação de açúcar, a pecuária começará a se despontar, principalmente no interior da colônia, já que o gado necessitava de espaço para pastagem. Esse tipo de atividade só podia ser feito por homens livres, que com o tempo vão se tornando proprietários de terras.
·        Bandeirismo: a necessidade de buscar metais preciosos nunca abandonou os colonos, e no decorrer do  ciclo do açúcar, algumas expedições, que partiam principalmente  da capitania de São Paulo,aonde nem o solo e nem o clima ajudavam na implantação de engenhos.
As expedições podiam ser organizadas de duas formas:
Entradas: expedições financiadas pelo governo para busca de metais, como não houve sucesso imediato, esses financiamentos foram cancelados pelo governo.
Bandeiras: expedições organizadas e financiadas por particulares, não buscavam apenas metais preciosos, mas também o apressamento indígena, já que essa mão de obra era mais barata que a africana. De contrato, que mediante a um contrato com fazendeiros ou governantes, procuravam negros e índios fugidos e destruíam quilombos.
O bandeirismo foi responsável pelo massacre de nações inteiras de indígenas, além de entrarem em choque com os jesuítas, pois atavam as missões na busca por índios aculturados.
Exercícios:
1.     Por que Portugal não se interessou pelo Brasil entre 1500-1530?
2.     Que motivos vão levar Portugal a se voltar para as terras brasileiras após 1530?
3.     Por que a tentativa de colonizar o Brasil através das Capitanias Hereditárias não deu certo?
4.     Destaque alguns aspectos do governo geral de:
Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá.

5.     Descreva a sociedade colonial brasileira.
6.     Por que se priorizou a escravidão africana em detrimento da indígena?
7.     Como se dava à relação entre brancos e negros nesta sociedade?
8.     Que formas os escravos africanos encontraram de resistir à escravidão?
9.     O que previa o Pacto colonial?
10.                       Como se deu o avanço da colônia para o interior?
11.                       Identifique as diferenças entre Entradas e Bandeiras?
Por que as Bandeiras foram responsáveis pela destruição das nações
Aula de Reposição do TERCEIRO ANO 28/092016


A CRISE DE 1929

A Grande Depressão

Logo após a Primeira Guerra, a Europa viveu um período relativamente curto de crise econômica. Ao mesmo tempo, os E.U.A, que não haviam sido atingidos diretamente pelo conflito continuava a crescer e ocupava os mercados até então dominados pela Inglaterra.
Por volta de 1921, a Inglaterra e França retornaram o seu crescimento, mas já não podiam controlar o crescimento dos norte-americanos, que atingiu seu auge entre 1920-1929. Uma das razões para esse crescimento foi o modelo fordista, que aumentava a produção e os salários proporcionando maior consumo.
Ao longo da década de 1920, a Europa recuperou sua capacidade de produção, e com isso importava cada vez menos dos E.U.A. Com a queda das importações, os americanos deveriam ter desacelerado a produção, porém não o fizeram, pelo contrário aumentaram a produção.
Ao mesmo tempo crescia a oferta de produtos agrícolas no mercado interno, o que causou queda dos preços. Neste momento a economia norte-americana Sofia uma crise de superprodução.
No final de 1929, a crise atingia tanto a produção industrial quanto a agrícola, gerando desemprego e falências.
O que viria a seguir seria catastrófico para a economia americana. Em outubro de 1929, o valor das ações da Bolsa de valores de Nova Iorque despencaram. Tinha início o crack da mais famosa Bolsa de Valores do mundo. Nos próximos 12 meses mais de 20 mil empresas americanas faliram e 13 milhões de trabalhadores perderam seus empregos.
A maior crise do capitalismo norte-americano espalhou-se rapidamente para todos os outros países, e em 1930, o mundo estava mergulhado na mais profunda crise econômica provocada pelo capitalismo.

A Reação Americana

Em 1933, o então presidente norte-americano, Franklin Delano Roosevelt, cria um plano econômico, com forte intervenção estatal para amenizar o desemprego. Esse plano baseado nas ideias do economista John Maynard Keynes, ficou conhecido como New Deal.
A idéia básica do plano era estimular o desenvolvimento econômico, com emissão de dólares, obras públicas e subsídio à economia.

A Crise na Europa: O Fascismo e Nazismo

Uma das grandes conseqüências da Grande Depressão foi ampliar e legitimar a intervenção do estado na economia, abalando a ideologia liberal do capitalismo.
Na Europa, o colapso do sistema capitalista de produção gerou um profundo descrédito na forma de organização do estado.
A crise gerou um campo propício às ideologias autoritárias e movimentos políticos que pregavam a destruição das democracias, capazes de mobilizar uma nação em torno de ideias nacionalistas. Foi nessas circunstâncias que os movimentos de direita, como o fascismo e o nazismo ganham força na Europa.
Fascismo: surge na Itália não somente pela crise econômica, mas tenho fundo no nacionalismo italiano e nos ressentimentos da Itália contra a Inglaterra, pois está não cedeu os territórios na África que a Itália tanto queria.
Desde 1918, já havia movimentos ultranacionalistas na Itália, e é quando nasce o Partido Fascista, que chega ao poder em 1922 com então, Benito Mussolini como Chefe de Estado Mussolini prometia acabar com a luta de classes, implantando  um governo forte. Para isso, o Partido Fascista propunha esmagar os  anarquistas e comunistas. Nessas condições, em 1922, Mussolini e seus partidários, os camisas verdes, realizam uma gigantesca demonstração de força com a “Marcha Sobre Roma. Logo depois Mussolini é empossado Primeiro- Ministro. No poder, Mussolini convoca novas eleições, e a custo de  violência e fraude consegue se perpetuar no poder.

Nazismo: na Alemanha, surge o nazismo.
Logo após o termino da guerra, a Alemanha foi envolvida por uma onda de agitações políticas que levaram a queda do imperador Guilherme II e a República foi proclamada pelos Sociais-democratas.
No plano econômico, as perdas sofridas com a guerra e a humilhação do tratado de Versalhes colocam o país à beira de um colapso.
A crise de 1929, só fez aumentar os problemas alemães. No começo de 1930, duas correntes ideológicas davam tom à política alemã entre elas: O Partido Social-Democrata e o Partido Nazista.
Os comunistas contavam com o apoio da classe operária e de setores minoritários, os sociais democratas haviam cometido o grave erro de assinar o acordo de paz, durante a Primeira Guerra. Nenhum dos dois partidos tinha votos suficientes para chegar ao poder, porém a II Internacional, por ordem de Stalin, proibiu os comunistas de fazerem alianças com os sociais- democratas. O resultado foi à vitória do Partido Nazista.
O Partido Nazista surge no início dos anos 1920, Adolfo Hitler aderiu ao partido e mudou o nome para Partido Nacional-Social dos Trabalhadores Alemães.
Sob a liderança de Hitler, o Partido Nazista adotou uniformes, saudações, emblemas, bandeiras e hino especiais. O partido também cria a SS(tropa especial) especializada em aterrorizar os adversários políticos dos nazistas,tais como: comunistas, judeus, democratas e homossexuais.
No ano de 1934, Hitler consegue chegar ao poder no cargo de Primeiro Ministro, e ordena a SS que eliminem todos os adversários do regime. É à noite dos longos punhais, durante a qual todos os membros da oposição foram assassinados  simultaneamente em toda Alemanha.
Daí para frente, Hitler assume cada vez mais poder, até que em setembro de 1939, invade a Polônia iniciando a II Guerra Mundial.


Exercícios:
1.     Aponte as causas para que a economia norte americana entrasse em colapso em 1929.
2.     Que medidas o governo norte-americano adotou para sair da crise?
3.     O que foi o New Deal?
4.     Por que a crise de 1929 será também o berço das ideologias totalitárias na Europa?
5.     Aponte as origens do Nazismo e do fascismo.










                              Aula de Reposição  da greve para o  2 ano 28.09.2016 
                                              REVOLUÇÃO FRANCESA


A Revolução Francesa é considerado o marco que assinala o fim da Idade Moderna e início da Idade Contemporânea.  O movimento foi o mais duro golpe no Antigo Regime na França.

A França pré-revolucionária

No século XVIII, a França tinha sua economia baseada na agricultura, em 1778 um rigoroso inverno fez a produção de alimentos diminuir drasticamente, deixando a mostra toda precariedade das organizações políticas, econômicas e sociais do país.
As desigualdades sócias e políticas tinham origem em um único fator, a divisão social francesa, que ainda se encontrava fechada em estamentos:

1º Estado: Nobreza
2º Estado: Clero
3º Estado: burguesia, campesinato, setores urbanos e pobres em geral.
O clero e a nobreza mantinham vários privilégios do sistema feudal, além de não pagarem impostos. O povo arcava sozinho com uma alta taxa tributária, além de não terem direito a terra e eram vistos como seres inferiores pela nobreza. A agricultura era atrasada e a nobreza impedia os avanços industriais.
No auge da crise, o governo lança leis absurdas que penalizavam ainda mais o povo miserável, as contas da nobreza e do clero se confundiam com  os gastos públicos. Era uma roubalheira generalizada.

A Revolução em curso

Os Estados Gerais se reuniram no Palácio de Versalhes em maio de 1789, a fim de amenizar os problemas sociais. O terceiro estado representado na sua maioria pela burguesia exigia que as medidas fossem votadas de forma quantitativa e não por representatividade como sempre. O primeiro e segundo estado não aceitaram. Diante de tanta pressão Luiz XVI tenta acabar com a reunião, mas diante de tanta agitação popular teve que ceder e formar uma Assembléia Constituinte. Era o início da Revolução Francesa.
1º Fase: Assembléia Nacional Constituinte 1789-1791

As agitações estavam cada vez mais fortes, o rei tinha a intenção de dissolver a Assembléia com a ajuda do Exército, mas em 14 de julho de 1789, o povo invade a Bastilha, fortaleza utilizada como cadeia e depósito de armas, símbolo máximo do poder.
Nos meses seguintes foram travadas inúmeras batalhas, os nobres fugiam para o interior, porem os camponeses invadiam os palácios, matavam e roubavam tudo que podiam. Os países vizinhos como Áustria e Prússia tentaram mandar tropas para ajudar a nobreza francesa, mas o caos estava estabelecido.
As antigas estruturas feudais foram desarticuladas e é criada a Declaração dos Direitos do Homem.
Em 1790 é aprovada a Constituição civil, que separa o clero da Igreja. Os bens da Igreja são confiscados e os membros do clero passam a ser funcionários públicos.
Luiz XVI tenta fugir para a Áustria, mas é impedido e passa a ser vigiado pelos revolucionários. Em 1791, a Constituição fica pronta e passa a vigorar, é fundada a monarquia Parlamentar, com divisão entre os três poderes: Executivo, Legislativo e judiciário.

2º Fase: Monarquia Constitucional 1791-1792

A Constituição estabelece o voto censitário, ou seja, votava apenas quem tivesse uma certa renda. O poder executivo fica nas mãos do rei, o legislativo com os deputados e senadores e o judiciário com os juízes eleitos. A organização política ficou assim:

·        Girondinos (direita) →políticos moderados que defendiam a Constituição, a maioria oriunda da alta burguesia.
·        Jacobinos (esquerda) →grupo mais radical,lutavam pela implantação da república e queriam limitar atuação do rei,  a maioria oriunda de intelectuais e camponeses.
·        Cordiliers (centro) → tinham pouca representatividade e nenhuma posição política, ora fechavam com os girondinos, ora  com os jacobinos, composta em sua maioria por pequenos burgueses, agricultores e comerciantes.
Em abril de 1792, alguns nobres exilados no exterior, com apoio dos exércitos austríacos e prussianos declaram guerra aos revolucionários. A Assembléia convoca o povo para defender a França, orei é preso acusado de traição.

3º Fase: Época do Terror 1792-1795

É marcada pela chegada dos jacobinos ao poder. Os girondinos se colocam cada vez mais conservadores, e a ameaça estrangeira une mais ainda o povo. Neste contexto é criada a Lei dos Suspeito, aonde qualquer pessoa podia ser presa e executada pelo crime de traição.
Nesta fase, Luiz XVI e sua esposa Maria Antonieta são decapitados. Os jacobinos também passam a perseguir os girondinos. As figuras máximas deste período são: Robespierre e Danton.
Na economia, os preços são tabelados, mas a falta de alimentos é generalizada por causa da guerra. Politicamente há uma grande desorganização, já que qualquer pessoa pode ser presa e executada. Até mesmo Danton e Robespierre acabam guilhotinados.
Desta forma fica fácil para os girondinos arquitetarem sua volta ao poder, é a Reação Termitoriana, aonde a direita apoiada pelo chefe militar Napoleão Bonaparte tentam reorganizar a França.

4º Fase: O Diretório 1795-1799

Em 1795, a Convenção finalmente conclui a nova Constituição, os girondinos passam a controlar o governo e muitas das conquistas da 1º e 2º fases são eliminadas, cria-se o voto  Sufrágio Universal masculino. Mais a crise interna e a ameaça estrangeira continuam.
A burguesia apóia Bonaparte, e este chega ao poder através do Golpe do 18 Brumário.  Com este golpe, Napoleão se coloca no poder como imperador da França, e põe fim a mais de dez anos de revolução. É o início do Período Napoleônico.





Exercícios:

1.     Descreva a sociedade francesa antes da Revolução.
2.     Como estava dividida sociedade na monarquia francesa?
3.     Descreva o que foi a Queda da Bastilha?
4.     Aponte os principais acontecimentos da 2º fase a revolução.
5.     O que foi a Época do Terror?
6.     Por que os países vizinhos à França tentaram conter a revolução Francesa?
7.     Por que Napoleão conseguiu alcançar o poder e acabar com o movimento revolucionário?



Aula de Reposição da greve-28/09/16 PRIMEIRO ANO


A FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS

Com tantas mudanças acontecendo na Europa, já não havia mais espaço para o fechamento social imposto pelos senhores feudais. O comércio e as cidades crescendo trazia problemas na manutenção do servo no campo, arcando com pesados tributos e  a burguesia enriquecendo e aumentando sua participação no jogo político.
Por todos esses motivos, o sistema feudal começa apresentar esgotamento e sua dissolução não tardará. No decorrer do Século XIV novos eventos irão desgastar  de vez a  força dos senhores feudais, são “As Crises do Século XIV”, que  são: a fome, a peste e a guerra.

·        Decadência na produção de alimentos foi agravada por fenômenos naturais. Em 1315, uma forte chuva arrasou as plantações e 1317, uma longa estiagem também causa problemas nas colheitas.
·        A Peste Negra ou Bubônica, epidemia que se deu através da pulga de rato ocorreu entre 1348-1350, matando 1/3 da população européia, piorando ainda mais a escassez de mão de obra no campo.
·        A Guerra dos Cem Anos 1337-1453, entre Inglaterra e França, além de enfraquecer o poder dos senhores destes dois territórios, causa ainda mais mortes e problemas na agricultura.
Sob a  ação das Crises do Século XIV fome, peste, guerra e escassez de mão de obra o poder dos senhores feudais diminuem e o sistema entra em colapso, apontando para a centralização do poder.
Foi neste contexto, que a burguesia se une ao rei, dando origem a Formação dos Estados Nacionais, ou Antigo Regime.

Aliança Rei-Burguesia

·        Burguesia comercial e financeira: objetivo era acabar com as diferentes moedas e os diversos impostos cobrados em cada feudo, que atrapalhavam os lucros desta classe.
·        Formação de Exércitos permanentes: a burguesia financiou a formação de soldados profissionais, que passam a acatar as ordens do rei, e não mais de um senhor local e passam a dar segurança a todo território.
·        Igreja: percebendo a decadência dos senhores, a Igreja passa a legitimar o poder do rei, através da teoria da “vontade divina”, aonde o rei é o escolhido por Deus para guiar aquele território e seu povo. Na prática o Estado passa a ser controlado pela Igreja, e esta se beneficia dos impostos pagos pela burguesia.
·        Idioma oficial: com uma única língua o poder real se firma e garante assim a identidade nacional.
·        Monopólio Estatal: é usado para impor a autoridade do real dentro dos novos territórios, o rei passou a exercer os monopólios da força legitima e da arrecadação de impostos.

Os primeiros países a se unificarem e formar as nações foram: Portugal, Espanha, França e Inglaterra.

Exercícios:

1.     Que motivos vão gerar o enfraquecimento dos senhores feudais?
2.     O que foi a Crise do Século XIV?
3.     Aponte o motivo central para que ocorresse a união Estado Burguesia?
4.     O que era a Teoria da Vontade Divina?
5.     Que importância o Exército terá na formação dos Estados Nacionais?
6.     Por que o idioma foi tão importante na formação das Nações?
7.     Que países foram os primeiros a se formarem como nações?













domingo, 18 de setembro de 2016

aula normal 08 e 15/09/2016

O ANTIGO REGIME

Chamamos de Antigo Regime, o período de transição entre o Feudalismo para o Capitalismo.
Como já vimos a Europa está em plena transformação, mas nem tudo que existia na Idade Média desapareceu por completo na Idade Moderna. Portanto, o Antigo Regime será uma mistura de novo e antigo dentro de uma  sociedade em transformação.
Os principais aspectos deste período são:

·        O Absolutismo
Na formação dos Estados Nacionais, verificou-se a necessidade de centralizar nas mãos do rei todo o poder, ao contrário  do feudalismo aonde o poder estava dividido entre os vários senhores feudais.
Nessa nova atmosfera o rei Luis XIV, que governou a França entre 1661 a 1715, afirmou “ O Estado sou eu”. De fato, o absolutismo monárquico era isso, à vontade do rei sobrepunha a todos. Alguns teóricos derem sustentação a este Regime. Os principais são:

Jean Bodin(1530-1595): para quem o rei  detinha a soberania, isto é, o poder de criar ou revogar leis e no exercício dessa soberania tinha o poder supremo sobre os súditos.

Thomas Hobbes(1588-1679): autor de Levita, no qual desenvolveu a teoria de que os seres humanos, em troca de segurança, haviam conferido ao rei toda autoridade, por isso o poder real era absoluto.

Jacques Bousset (1627-1704): desenvolveu a teoria da Vontade Divina do poder real. Segundo essa teoria o poder do rei era absoluto por que vinha de Deus, e só ao criador deveria dar satisfações.

·        Sociedade Estamental

O Estado nação se formou através da união rei-burguesia, porém ao se legitimar no poder, os reis afastaram a burguesia do poder, conferido aos antigos senhores feudais, os previlégios da nobreza.
Desta forma, a sociedade em si não sofreu grandes mudanças na sua estratificação. A nobreza continuou a ser a classe privilegiada, o clero continuou a dar as cartas religiosas e os pobres amargando a miséria nos campos ou cidades. A burguesia enriquecia, porém continuava sem poder político.

·        A Economia feudal  e capitalista

A economia  européia reunia os apectos feudais e capitalistas dentro de si.

Dos vínculos feudais mantinha:
a. O sistema de corporação de ofício, responsável pela produção artesanal nas cidades.
b. Trabalho servil no campo, e mantinha a corvéia (trabalho gratuito nas terras do senhor), a talha (entrega de parte da colheita) e o dízimo (contribuição dada a Igreja).

Da forma capitalista:
a. Produção realizada de forma doméstica, com o artesão utilizando suas próprias ferramentas, porém  realizando suas tarefas através de encomenda de um comerciante, primeiras manufaturas.
b.  Difusão do trabalho assalariado nas cidades.
c. Surgimento de novas organizações econômicas, tais como: bancos sociedades anônimas e títulos de créditos.
Essa fase é conhecida como  capitalismo comercial, aonde se  deu a acumulação primitiva de capitais.

·        O Mercantilismo

Principal braço do Antigo Regime, o mercantilismo era a forma que os reis encontraram de fortalecer o Estado e as atividades econômicas.
Segundo a ordem mercantilista, um Estado só era forte e seu rei respeitado se possuísse um acúmulo gigantesco de riqueza. Desta forma, os reis vão centralizar todas as riquezas encontradas nas novas terras dentro do pacto colonial. Toda a economia do estado estava fechada nas mãos dos reis, e o principal produto a ser encontrado eram os metais preciosos.


·        Pacto Colonial

Estrutura de controle que o Estado fazia em suas colônias. Logo após as grandes descobertas de terras na América, Ásia e África, tudo que tivesse valor, só poderia ser comercializado diretamente com a metrópole, ajustando assim o acúmulo de riqueza previsto pelo mercantilismo.



Exercícios:
1.     Qual a principal característica do Antigo Regime?
2.     O que pregava o absolutismo, segundo seus teóricos?
3.     Como se davam as relações sociais neste período de transição?
4.     Aponte alguns aspectos da economia feudal e da economia capitalista?
5.     Aponte a principal meta do mercantilismo.
6.     Descreva o pacto colonial.








segundo ano - aula normal 14/09/16

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A partir de 1750, iniciou-se na Europa um grande processo de transformação social e econômico. Este processo trouxe novas formas de relação de trabalho e no processo produtivo. Foi responsável pelo surgimento das ideias iluminista e da chegada efetiva da burguesia ao poder. Esse conjuntos de transformações ficou conhecido como Revolução Industrial.

Os Avanços Tecnológicos e  Industrialização

A Revolução Industrial é o conjunto de transformações que alteraram a vida da Europa Ocidental durante toda metade do Século XVIII e XIX.
Essa transformação está ligada diretamente à substituição do trabalho artesanal, que utilizava ferramentas, pelo trabalho assalariado, que utiliza máquinas.

O Desenvolvimento da Produção

O crescimento da produtividade econômica, durante a Idade Média, desenvolveu-se principalmente através do aperfeiçoamento da organização da produção e pelo avanço técnico. Essa transformação ocorreu em três fases distintas:
1º fase: Produção Artesanal 1750-1850
A princípio a produção era artesanal, dentro das Corporações de Ofício. Neste estágio, o produtor exercia pleno controle da produção, não havendo divisão do trabalho entre as pessoas. As oficinas eram prioritariamente familiares, e o artesão passava seus conhecimentos de pai para filho. O artesão também era dono das ferramentas, da matéria prima, do produto e controlava o lucro.

2º fase: Produção Manufatureira ou Maquinicista  1850- 1900
Neste estágio o artesão é engolido pelas grandes oficinas, que possuem máquinas rudimentares, movidas a carvão, essas oficinas dispunham de um grande número de trabalhadores e ferramentas, que seguiam as orientações dos gerentes de produção. Foi nesse estágio que se inaugurou a divisão do trabalho produtivo. Cada operário realizava uma etapa no processo produtivo.
* Modelo fordista → criado por Henry Ford em 1870, dividia o trabalho na montagem dos carros em várias etapas, aonde o trabalhador perdia o controle do que foi produzido e do lucro gerado. Esse modelo de produção vigorará  até a Segunda Guerra Mundial.

3º fase: Produção Mecanizada - Informatizada 1900/1980  até os dias atuais
Neste estágio da produção, a mão de obra humana vai sendo gradativamente substituída pela máquina, e após a Segunda Guerra, pelos computadores, o que ao longo do tempo vai gerar um vácuo no mercado de trabalho, e principalmente necessitará de mão de obra com altíssima qualificação.

*Modelo toiotista→ criado no Japão do pós guerra, nesse modelo um único trabalhador será capaz de dar conta de várias etapas da produção. Nesse modelo há uma real diminuição da mão de obra humana.

Pioneirismo Inglês
A Inglaterra será o berço da industrialização, um conjunto de fatores explica esse fenômeno.

·        Modelo de absolutismo: Desde o governo de Elizabeth I, a Inglaterra não utilizava o mercantilismo puro e simples. A rainha incentivava novas descobertas tecnológicas e dava espaço para a burguesia crescer.
·        Acúmulo de capitais: no plano econômico, a Inglaterra possuía uma importante zona de livre comércio, o governo Crowmeel alagou esse espaço, ao cercar os campos na Irlanda, Escócia e País de Gales. A burguesia fortaleceu e ampliou seus domínios, e é criado um sistema bancário por volta de 1640.
·        Controle de capitais no campo: com a burguesia controlando os campos dos países dominados pela Unificação Britânica, foi fácil desenvolver mecanismos agrícolas e os  centros urbanos ganharam mais espaço industrial.
·        Crescimento populacional: com os avanços tecnológicos, a mortalidade caiu, com isso teremos, mas mão de obra disponível para as fábricas.
·        Posição geográfica: a Inglaterra está localizada à margem da Europa Ocidental, com acesso rápido tanto pelo mar Mediterrâneo quanto pelo Oceano Atlântico, o que facilitava o escoamento da produção.
·        Jazidas de carvão: A Inglaterra também possuía grande minas de carvão, matriz energética da época, o que garantia uma produção continua nas fábricas.

Capitalismo, Progresso e Exploração

A partir da Revolução Industrial, o capitalismo se estabeleceu como principal modelo de produção europeu, a economia transformou-se, tendo  a indústria como atividade econômica principal. Porém essas indústrias competiam entre elas o que podia gerar os trustes e monopólios.
*Trustes → associação financeira que realiza a fusão de várias empresas em uma só.
* Monopólios→ quando um determinado serviço é oferecido por uma única empresa, o que gera dependência do  consumidor e nem sempre um melhor serviço.

Relação Capital X Trabalho

A partir da Revolução Industrial, o setor mais importante da burguesia passou a ser denominado capitalista. Para desenvolver seus interesses, esta classe passou a lutar pelo liberalismo econômico, ampliação de mercados consumidores e mão de obra.
As relações sociais despontam agora para duas classes sociais: a dos que capitalistas, que precisam explorar o trabalho para ter lucro; e a dos trabalhadores  explorados pelo capitalista,tornando-se proletários.
Nesse aspecto, os trabalhadores são os que mais sofrem a exploração dos patrões, pois necessitam vender sua força de trabalho, e como não possuem os meios de produção acabam trabalhando até 18 h diárias sem nenhum direito trabalhista.








As Lutas dos Explorados

Na Inglaterra, país mais industrializado do século XIX, com um número enorme de operários, será também o primeiro  a sofrer as reações da classe trabalhadora.
A máquina que ao mesmo tempo aumenta o lucro do patrão,causava desemprego, e foi neste sentido que vieram as primeiras resistências.
·        Ludismo: Ned Ludd, operário que perdeu o emprego por conta das máquinas, iniciou  em um ataque feroz, destruindo  uma oficina têxtil. Não tardou para que em outras fábricas os trabalhadores partissem para a prática de destruir as máquinas, aterrorizando os burgueses. Esse movimento se chamou ludismo.
·        Cartismo: em 1836, foi fundada “Associação dos Operários”, sua principal batalha era o voto sufrágio universal, em 1837, esta associação redigiu e enviou uma carta ao Parlamento exigindo não só o direito de voto a todos os cidadãos, mas também, igualdade nos distritos eleitorais e o voto secreto. Dentro deste movimento havia duas correntes opostas: a força moral, que pregava a luta por meios pacíficos; e a força física, que pregava a luta pelos direitos dos trabalhadores  por meio de armas.
Esse movimento obteve grandes vitórias, tais como: proibição do trabalho infantil (1833); lei de imprensa (1836), reforma no código penal (1837), regulamentação do trabalho feminino e infantil (1842),e  a lei da jornada de trabalho de 10 h (1847).

As Teorias Sócio Econômicas

Para justificar tal exploração, vários teóricos vão interpretar a nova realidade social.
·        Do lado capitalista teremos:
Adam Smithconsiderado o pai do Liberalismo Econômico, será o principal formulador da teoria do livre comercio e da livre produção. Segundo Smith, o Estado não deveria controlar a produção, apenas garantir a segurança e a ordem, deixando a propriedade privada controlar a economia.
Malthos → sociólogo que criou  tentou explicar a pobreza das massas, através das leis  naturais. Para ele, os pobres tinham muitos filhos e por isso continuavam na miséria. Também será adepto do liberalismo econômico e da saída do estado do controle da economia.
·        Do lado socialista teremos:
San Simon→ operário francês, que elaborou o socialismo utópico, pois não apontava claramente com uma forma de luta para destruir a exploração a que os trabalhadores estavam submetidos. Pregava a extinção das diferenças sociais, através da desobediência do trabalhador aos seus patrões e da boa vontade dos ricos para com os pobres
Karl Marx→ principal  teórico socialista, pregava a luta das classes e a revolução proletária. Marx foi o único a mostrar como o capitalismo se apropria do trabalho, através da mais-valia.
*Mais Valia: trabalho realizado pelo empregado e não remunerado, gerando um grande lucro ao capitalismo.

Exercícios:

1.     Conceitue revolução Industrial.
2.     Aponte as transformações ocorridas na sociedade com o advento da industrialização.
3.     Indique as fases da revolução Industrial.
4.     Explique rapidamente do modelo fordista e o modelo toiotista.
5.     O que é Truste, que malefício trás a economia mundial?
6.     Explique rapidamente como eram as relações de trabalho no período de 1850-1900.
7.     Aponte a principal linha de pensamento de Adam Smith e Malthus.

8.     O que é a Mais valia?